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Bem-estar e Saúde / SAIBA MAIS

Médico explica tratamento de Fausto Silva após transplante: 'É um dos tipos de terapia'

Em entrevista à CARAS Brasil, o Dr. Henrique Carrascossi, médico nefrologista, fala sobre o tratamento realizado por Fausto Silva após transplante

Dr. Henrique Carrascossi
por Dr. Henrique Carrascossi

Publicado em 02/04/2025, às 12h36 - Atualizado em 03/04/2025, às 10h09

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Fausto Silva realizou um tratamento de hemodiálise após transplante - Foto: TV Globo/Reprodução
Fausto Silva realizou um tratamento de hemodiálise após transplante - Foto: TV Globo/Reprodução

Afastado da TV desde 2023, Fausto Silva (74), o Faustão,realizou dois transplantes - um de coração, em agosto de 2023, e outro de rim, em fevereiro de 2024. No final do ano passado, João Silva, filho do apresentador, revelou que o pai precisou fazer tratamento por hemodiálise. Em entrevista à CARAS Brasil, o médico nefrologista Henrique Carrascossidetalha este procedimento. 

O apresentador Fausto Silva passou por um transplante de rim no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, no dia 26 de fevereiro de 2024. No mês de outubro do ano passado, João Silva atualizou sobre o estado de saúde do pai e afirmou que na época ele estava fazendo hemodiálise.

"Meu pai está bem, fazendo hemodiálise, tudo o que é importante. Ele está falando com os médicos, vendo o que tem que fazer", declarou João Silva no final de 2024 em entrevista à Coluna Play, do Jornal Globo. Desde então, Faustão vem se recuperando bem e a família tem preservado a intimidade do apresentador durante sua recuperação.

À CARAS Brasil, o Dr. Henrique Carrascossi, médico nefrologista, explica que a hemodiálise é um processo de filtragem do sangue que libera substâncias prejudiciais à saúde, como o excesso de sal e líquidos. Ele menciona que existem dois tipos. 

"É um dos tipos de terapia renal substitutiva que nós temos disponíveis no mundo. Nós temos a hemodiálise e a diálise peritoneal. São tratamentos para substituir a função dos rins, fazer o trabalho que os rins doentes não estão fazendo", declara. 

O especialista esclarece que a hemodiálise é indicada para pacientes cujo funcionamento dos rins é menor que 15%. O Dr. Henrique reforça a importância deste tratamento para quem se enquadra neste perfil de comprometimento da função renal: "Precisa fazer a hemodiálise ou a diálise peritoneal. Se você não fizer esse tipo de terapia, o corpo não resiste". 

É UM TRATAMENTO PARA O RESTO DA VIDA?

O Dr. Henrique explica que o tratamento padrão com a hemodiálise é feito três vezes por semana e dura em torno de quatro horas. O nefrologista responde se esta é uma opção que o paciente precisa passar durante toda a vida. 

"Depende, se o paciente tiver o que a gente chama de doença renal crônica, geralmente é um tratamento pela vida toda [...] Na maioria dos pacientes, são de doença renal crônica, então, só vão parar de fazer hemodiálise quando eles transplantarem. Lógico que não são todos pacientes que podem transplantar. Então, esses pacientes acabam tendo que ficar em hemodiálise até o fim da vida", explica. 

"Em alguns casos pacientes fazem hemodiálise por conta de uma da insuficiência renal aguda [...] quando a infecção for controlada e o paciente melhorar, geralmente o rim volta a funcionar. Aí ele para de fazer hemodiálise", finaliza o Dr. Henrique Carrascosi ao avaliar o caso do apresentador Fausto Silva. 

Leia mais em:João Silva fala sobre saúde de Faustão após transplantes: 'Confiante'

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