Ativista comenta movimentos contra padrão de beleza, violência e agressão sexual em entrevista à TV CARAS
Luiza Brunet (62) é a convidada do segundo episódio da primeira temporada do DESconcta Rio, da TV CARAS. Durante entrevista com Valença Sotero, a ativista reforça sua entrada no movimento contra o padrão de beleza, que já conta com Paolla Oliveira (42) como uma das principais personalidades públicas a falar abertamente sobre o tema.
"Essa coisa do corpo perfeito, do padrão, não existe mais. Uma mulher que é linda, a Paolla Oliviera, e ela se mostrou muito natural, ela passou a fazer campanhas falando sobre isso, que é motivar as mulheres a serem normais, ser mulheres perfeitas do jeito que elas são, que isso é legal, a mulher com sua beleza, com seus característicos", apoia.
A ex-modelo, que já posou para várias capas de revistas e sempre foi considerada uma das mulheres mais lindas do Brasil, reflete sobre o aumento do número de cirurgias plásticas no Brasil. Ultimamente, mulheres se arriscam em procedimentos estéticos em busca de padrão de beleza inalcançável e prejudicial à saúde.
"São mulheres que acabam fazendo o excesso de cirurgias plásticas, acabam morrendo na mesa de cirurgia porque elas não têm condições às vezes de ir para um hospital de melhor qualidade e acabam fazendo em qualquer lugar. A mulher precisa ultrapassar isso e sentir que o valor que tem na sociedade é muito maior do que beleza estética", opina.
"É lógico que a beleza chega primeiro porque é a primeira imagem que a gente tem, mas acho que o que a gente tem a oferecer é muito maior do questão estética, a gente tá nessa mudança de paradigmas no mundo inteiro", completa.
A ex-modelo e empresária reforça a presença das mulheres, principalmente famosas, em movimentos em combate ao machismo, assédio sexual e padrão de beleza. O Me Too, por exemplo, atua diretamente contra violência e agressão sexual.
"A gente tem grandes movimentos como o Me Too que trouxe essa caminhada mundial que foi uma coisa linda de assistir na questão da violência contra mulher, então tem muitas questões que a gente tá vivenciando agora que na minha época era totalmente diferente, a mulher era objeto sexual", conclui.
Assista ao DESconecta Rio: