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Em Buenos Aires, Anderson Di Rizzi e Taise Machado planejam casamento

Casal celebra quatro anos de feliz namoro na capital argentina

CARAS Publicado em 14/01/2015, às 14h07 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20

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Em tour pela capital da Argentina pela primeira vez, o ator e a professora visitam a tradicional casa de shows Señor Tango em clima de romance. - Martin Gurfein
Em tour pela capital da Argentina pela primeira vez, o ator e a professora visitam a tradicional casa de shows Señor Tango em clima de romance. - Martin Gurfein

Juntos há quatro anos, o ator Anderson Di Rizzi (36) e a professora de Educação Infantil Taise Machado Galante (28) celebraram o amor em Buenos Aires, na Argentina, planejando casamento e pelo menos dois filhos para um futuro que ambos constroem hoje com alegria, leveza e companheirismo.

“Eu já sou um tiozinho de 36 anos e não posso ficar brincando de namorar”, disparou ele, que caiu no gosto popular como o apaixonado Palhaço, na novela global Amor à Vida. Na trama, o personagem Carlito nutria por Valdirene, interpretada por Tatá Werneck (31), um sentimento de profundo romantismo. Hoje, ele fala do afeto real por Taise com pureza e intensidade semelhantes às da ficção. “Amor é o que a gente sente um pelo outro. É amizade; é o desejo de compartilhar com ela as notícias boas e também de me abrir quando não estou bem; é confiança. Uma relação fica muito limitada só com paixão e sexo”, declara.

“Amor também é respeito”, afirma Taise, acrescentando que os dois são muito parecidos e ótimos companheiros de viagem. “A gente se diverte muito viajando. Temos os mesmos gostos, somos parceiros na escolha de roteiros e programas”, comenta Anderson. “Minha mãe sempre me disse: ‘Quer conhecer bem uma pessoa? Viaje com ela’”, pontua Taise.

O casal curtiu cada momento em sua estreia na Reina Del Plata, como a cidade é chamada. Com os guias da Agaxtur Viagens foram ao Malba, Museu de Arte Latinoamericana de Buenos Aires, e se detiveram diante do Abaporu, quadro de Tarsila do Amaral (1886–1973) considerado um marco do Movimento Modernista brasileiro e que foi comprado por US$ 1,5 milhão pelo colecionador argentino e fundador do museu, Eduardo Costantini (68). “Que bom que o dono foi generoso e expôs a tela para o público em vez de mantê-la trancada só para o seu deleite”, diz Anderson, apaixonado por museus.

Eles visitaram também a livraria El Ateneo, apontada como uma das mais belas do mundo por estar instalada onde antes era o teatro Grand Splendid, com arquitetura e afrescos centenários.

O espetáculo de tango, que Anderson não teve chance de aprender na Dança dos Famosos, do Domingão do Faustão, impressionou o ator pela graça e agilidade dos bailarinos. Na icônica feira de San Telmo, os dois escolheram peças para decorar o apartamento que estão reformando, na capital paulista, onde vão morar juntos.

As noites na suíte do hotel cinco estrelas Alvear Art foram outro deleite. Como se fossem recém-casados, tornaram singulares cada uma delas. “Dormir e acordar juntos só aumenta a vontade de casar e fazer isso todos os dias”, comenta Taise. “Dá uma certeza cada vez maior de que o outro é a pessoa que você quer para a vida inteira. Ela é linda quando acorda”, confessa ele.

“Nós queremos continuar vivendo assim, sempre com alegria e, agora, na casa nova. Eu vivo muito o momento, o futuro a Deus pertence. Porém, planejamos casamento, filhos e muitos cachorros”, acrescenta o ator.

O casal, ferrenho defensor dos direitos animais, já tem uma cadelinha, a Bandeirinha, uma vira-lata que encontrou à beira da morte no acostamento da estrada que liga São Paulo a Campinas, cidade onde ele vive. “Eu não mato nem barata. Não consigo. Pego e solto em um jardim”, afirma Anderson. Taise conta que ele faz o mesmo com pernilongos e até cuidou durante três dias de uma mariposa que bateu em seu carro. O casal tem o hábito de carregar ração para cães no veículo e já perdeu a conta de quantos animais alimentou. Além disso, ambos são vegetarianos, abrindo exceção no cardápio apenas para peixes.

Em Campinas, Anderson tem um salão de beleza com a mãe, Ione Rizzi (60), o Toda Bela. Antes da fama, trabalhou lá cuidando da parte administrativa, da decoração e do paisagismo, outra paixão. Para se manter enquanto o sucesso não chegava, ele também vendeu perfume de porta em porta na capital paulista. “Eram fragrâncias inspiradas em outras, internacionalmente consagradas”, lembra ele, cujos cuidados de beleza se restringem ao uso de água termal, de creme antirrugas para a região dos olhos e de protetor solar, inclusive à noite. “Meu rosto fica vermelho facilmente e atuo sob luzes muito fortes”, esclarece, disciplinado.

Saúde é prioridade para Anderson, que não fuma, não bebe álcool e evita glúten em busca de uma vida longa e saudável. “O bom da minha profissão é que não tem limitação de idade. Quando eu tiver 90 anos, ainda posso interpretar o bisavô de alguém. Quero morrer trabalhando e aprendendo sempre”, garante o galã, que recentemente assinou um contrato longo com a Globo e em breve poderá ser visto no cinema estrelando Eu Te Levo. Mas ele, claro, segue buscando mais, o que inclui o plano de muitas viagens como essa para tornar a vida do casal ainda mais feliz.