O ator Reynaldo Gianecchini abriu o coração e revelou que enfrentou um momento difícil durante as gravações de uma novela da TV Globo
O ator Reynaldo Gianecchini abriu o coração ao falar um pouco sobre sua carreira nas telinhas. Em entrevista ao podcast 'Selfie Service', o artista recordou as gravações da novela 'Da Cor do Pecado' (2004), e revelou que passou por um momento difícil durante o trabalho.
Na trama de João Emanuel Carneiro, Reynaldo interpretou os gêmeos Paco e Apolo, separados na infância. Devido ao excesso de cenas dos personagens, o ator contou que sofreu um ataque de Burnout - esgotamento mental - nos bastidores.
"Lembro muito do dia no estúdio que tive um Burnout, deu um ‘tilt', não ia mais, não gravava mais uma frase e eu tinha mais 30 cenas para fazer porque protagonista é muito bizarro, tem que gravar 30 cenas por dia, você tem que fazer aquela cena e não pode deixar para depois", relatou o famoso.
O ator ainda destacou que recebia bastante apoio da produção para que conseguisse completar as cenas. "A equipe era muito minha amiga, uma equipe que eu amo, cheguei e falei 'não consigo, não tenho memória, está falhando'. A diretora falou: 'amigo, nós temos que fazer. Vamos fazer frase a frase'", relembrou ele.
Apesar de todo apoio, Reynaldo Gianecchini revelou que se sentia culpado, uma vez que acreditava estar atrapalhando seus colegas de elenco. "E eu não conseguia fazer uma cena inteira e é chato para seu parceiro de cena também. Lembro que pedi muito perdão, tinha vontade de chorar muito, queria descansar, e fazer novela é isso", declarou o ator.
Vale lembrar que Reynaldo está longe das novelas desde 2019, quando atuou em 'A Dona do Pedaço', da TV Globo. Seu último trabalho nas telinhas foi em 2024, na segunda temporada da série 'Bom Dia, Verônica', da Netflix.
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Em junho deste ano, o ator Reynaldo Gianecchini surpreendeu ao contar que foi diagnosticado com uma doença autoimune. O diagnóstico aconteceu durante o período de ensaio para a peça de teatro Priscilla - A Rainha do Deserto.
"Eu desenvolvi até uma doença autoimune muito louca que foi me paralisando as mãos, as pernas. Tive uma coisa que chama Guillain Barré, que é uma doença autoimune, que eu seu próprio sistema imunológico, os seus nervos, vão te paralisando", disse ele em entrevista ao PodDelas
E completou: "Hoje em dia, estar no palco também é um milagre. Comecei a formigar tudo, falei: 'Cara, acho que é psicológico, meu nervosismo, meu pânico'. Mas eu nunca tive pânico. Achei que era isso, até o dia que eu não consegui mais levantar da cama, e no ensaio eu já estava caindo, sem equilíbrio".