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O doce lar de Mônica Salgado e Afonso Nigro

Apresentadora mostra seu remodelado apartamento Art Déco

Ricardo Ivanov Publicado em 28/12/2017, às 09h59 - Atualizado às 10h35

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Mônica Salgado - ROGÉRIO PALLATTA
Mônica Salgado - ROGÉRIO PALLATTA

Logo na entrada da grande sala, uma antiga penteadeira de madeira exibe um porta-retrato com uma cena do casamento realizado há 12 anos, de uma relação que vai completar 19. “O início não foi uma coisa de paixão, de disparar o coração, suar frio. Nos conhecemos, ficamos, beijamos e só um ano depois nos reencontramos e aí namoramos e não nos separamos mais”, relembra a jornalista e agora apresentadora do quadro Selfie do global Vídeo Show, Mônica Salgado (38). O marido, o cantor e produtor musical Afonso Nigro (46), mostra a sala recém-renovada, alguns móveis rústicos muito bem combinados com peças modernas, como um biombo atrás da TV e um marcante sofá rosa ondulado, uma divertida e corajosa exigência de Mônica para as arquitetas Ana Rozenblit (43) e Sabrina Salles (37). “Elas queriam azul-marinho, mas bati o pé, pois o rosa é minha cor. E queria algo Art Déco”, explica. A diversão na casa fica por conta do pequeno dínamo Bernardo (7), um são-paulino que adora mostrar seus fidget spinners, um ukulele customizado com seu nome e seus dotes iniciais na bateria. “Ela é fofucha!”, solta sobre a mãe, em um elogio espontâneo que tira um sorriso de Mônica. A rainha da casa está em uma fase de reformulação da vida. Depois de muitos anos à frente de revistas femininas de moda e comportamento, ela passou para a frente da telinha. “Foi uma decisão minha, já tinha feito tudo o que queria no meio impresso e queria fazer outras coisas, como TV. Sempre quis, mas por circunstâncias da vida, só agora consegui”, afirma.

A rotina mudou, e para melhor. Mais solta, com espaço para sentir, no lugar de overracionalizar e com tempo para usufruir mais a família, ela agora tem lugar para mais paixões — este o verdadeiro insight dessa transição. “O equilíbrio para mim é ter muitas paixões. Não adianta ser só o trabalho, só a família, só o marido, só o filho. Quanto mais interesses você tiver, menos você sofre quando algo é tirado.” Agora, ela “É uma alegria muito grande me sentir mais parte da vida tem tempo para aprender bateria, se descobrir mais caseira e levar o Bê para os estudos. “Ele acabou de fazer 7 anos e eu conto nos dedos de uma mão as vezes que eu consegui levá-lo na escola. Agora faço questão”, conta Mônica.

Foi uma fase difícil, de provação para si mesma e para os outros. “Eu sabia que estava meio doente. Colo - cava toda a energia no trabalho, acha - va que era uma fase necessária, um vício. Fiquei três anos assim. Agora sou outra pessoa e sei que é um privi - légio escolher meus trabalhos e ter este horário mais flexível”, explica a jor - nalista, que além de gravar os qua - dros no Rio, faz palestras de moda e comportamento pelo país. E au - mentar a família? “A maternidade foi preenchida com sucesso com o Bernardo. Mas, sabe: eu queria mui - to uma menina!”, diz, aos risos.