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Muso da propaganda, João Côrtes confessa: "Nado na direção contrária"

Ruivo da Vivo diz ter borogodó e realça seu humor e o DNA artístico

CARAS Digital Publicado em 09/09/2015, às 11h10 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20

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João Cortês - Cadu Pilotto
João Cortês - Cadu Pilotto

Ele conquistou o carinho do público com sua forma divertida de atuar nas campanhas publicitárias da Vivo. Agora, o ator João Côrtes (20) quer surpreender também na dramaturgia. “O retorno das pessoas sempre foi positivo. Fico muito feliz. Mas quero sair da zona de conforto e estudar personagens”, disse o paulistano, no Rio, onde se hospeda em apartamento no bairro de São Conrado. Aos poucos, João já começa a fazer essa transição. Este ano, atuou na série Os Experientes, na Globo. Em 2016, estará na terceira temporada da série O Negócio, da HBO. “Sou muito grato a tudo o que aconteceu comigo, aos profissionais que me ajudam. E, hoje, posso escolher o trabalho que vou fazer”, afirmou. Nascido em uma família de músicos, seu avô é o maestro Edmundo Villani-Côrtes (84), João foi estimulado a seguir a carreira artística desde pequeno. Foi o pai, o músico Edmundo Guimarães Côrtes (50), que o pôs para fazer dublagens desde os 3 anos. João também tem no currículo inúmeros espetáculos teatrais. Sua primeira peça foi O Pequeno Príncipe. “Sempre gostei de entreter as pessoas. Antes mesmo de começar a estudar teatro, já parava as festas de família para apresentar um espetáculo. Me divertia muito com isso”, lembrou ele, que se destacava entre os amigos não só pelo talento precoce na atuação, mas também pelo carisma. “Tenho borogodó!”, assegurou o ator, que nunca se importou de ter passado boa parte da infância ganhando apelidos por causa do cabelo. “Sempre ouvi várias brincadeiras porque sou ruivo. Já fui chamado de bafo de Fanta, salsicha, palito de fósforo e ferrugem. Mas nunca foi motivo de chateação”, contou, às gargalhadas.

– Por que você investiu na atuação publicitária?
– Não foi algo premeditado. Aconteceu de um jeito inesperado, naturalmente, não tinha  planejado nada. E acabou dando supercerto. Já são três anos de contrato. Valorizo o que vivi através de uma visibilidade que não é tradicional.

– Aos 20 anos, sua família participa ativamente das decisões relacionadas à carreira?
– Tanto o meu pai quanto a minha mãe, Leticia. Todo mundo quer dar palpite. (risos) Todos querem me proteger. E me ajudam a gerenciar os meus trabalhos, ter paciência. Tento ficar tranquilo, mas sou ansioso.

– Pensa em fazer novela?
– É um grande desafio no sentido das quantidades de cenas, que exigem muita dedicação e são realizadas em pouco tempo. Mas não é um projeto para agora. No momento, vou dar prioridade aos filmes e às séries para a TV.

– Você já é independente financeiramente. Não pensa em morar sozinho?
– Já cogito isso desde que tinha 18 anos. Moro com minha mãe. Divido a casa com um monte de gente, durmo no quarto com um dos meus irmãos. É muito difícil.Gosto de falar sozinho, ensaiar os textos alto. Estou trabalhando bastante e para dar este passo preciso me organizar. É um projeto para este ano.

– Ser ruivo já foi um problema profissionalmente?
– Nado na direção contrária. Só o bonito é interessante?

– Então não se acha bonito?
– Sou mais interessante do que bonito. Sei me vender.

– Nessa correria consegue namorar?
– Juro que tento. É difícil. Ator é um bicho muito louco. Sou uma montanha russa. Algumas horas estou feliz, outras, fico triste.

– Mas gosta de namorar?
– Sim, sinto falta de um relacionamento. É importantíssimo esse lado afetivo. Estou solteiro há um mês. Estava com uma menina de São Paulo.