Empresário do ramo de agropecuária, ele exalta vida no campo
Foi nas paisagens rurais que Murilo Benício (43) escolheu uma atividade para desenvolver em paralelo à carreira artística. Apaixonado por animais e pelo campo desde criança, quando passava as férias com a família e os primos em uma casa em Nova Friburgo, região serrana fluminense, a partir de 2008 ele resolveu investir em agronegócio, especificamente no setor de pecuária leiteira.
Com Anderson Blanco (44), André Monteiro (47) e Felipe Picciani (34), ele tem a Agro Copa, de criação e seleção das raças girleiteiro e girolando. “Só recebo ordens deles”, brincou o ator sobre seu trabalho. No último sábado, 27, os quatro sócios se reuniram na fazenda Aquidaban, de Anderson, em Paraíba do Sul, a quase 150 quilômetros do Rio, para o 3º Leilão AgroCopa Girolando e Gir Leiteiro.
Sem a namorada, Débora Falabella (36), em cartaz nos palcos de São Paulo com Contrações e Mantenha Fora do Alcance do Bebê, Murilo contou, antes do evento, que seus dois filhos herdaram o prazer com a vida campestre. Há mais de dez anos, ele tem uma propriedade em Secretário, na serra de Petrópolis, RJ, onde costuma ir sempre com Antônio (18) e Pietro (10), das relações com Alessandra Negrini (44) e Giovanna Antonelli (39), respectivamente.
É uma fazenda? Você tem criação de gado lá?
É um sítio grande, mas não tenho vacas. É meio que um zoológico para crianças, a infância dos meus filhos está lá. Tem galinheiro, cabra, carneiro, cavalo, até um casal de lhamas. E horta. Mas nada que dê lucro. Lá é só prejuízo (risos) e diversão, não é um negócio. A vida de campo é legal. Quando sair daqui, vou para o sítio.
Mas Antônio já é um jovem... Ele gosta de ir?
Adora. Tem uma pista de skate enorme, ele leva os amigos para andar. E a namorada. Antônio namora há muito tempo, há uns quatro anos, a Carolina.
Você anda de skate, não?
Pois é, eu introduzi essa paixão para eles. E o Antônio meio que ensinou ao Pietro. Eu ando bem, mas eles têm uma habilidade que nunca atingi. O caçula então... Está incrível no skate.
E como foi sua primeira experiência como diretor de cinema? Quando O Beijo no Asfalto chega às telonas?
Acho que tenho muito a oferecer como diretor, principalmente na forma de se relacionar com o ator. Sei lidar com ele, sei o que precisa ouvir para direcioná-lo, porque eu sou ator. Daqui a uns dez dias vamos começar a montar o filme, mas pretendo lançá-lo antes em circuito internacional. Gostei muito do trabalho, já estou com um monte de projetos aí.
Quais?
Estou fazendo um roteiro com a Adriana Falcão, mas ainda não fechei os direitos, então não posso falar muito. E tenho um projeto com uma turma de SP bem interessante, seria para o próximo ano.
Deixa de atuar para dirigir?
Não, uma coisa não inviabiliza a outra. Dá para conciliar tudo, inclusive o trabalho aqui da AgroCopa. É só se envolver em períodos diferentes.
Sair do elenco da próxima novela das 9, A Regra do Jogo, teve a ver com estar envolvido na direção de O Beijo no Asfalto?
Não, foi uma decisão pessoal.
Algo engatilhado para a TV?
Devo gravar em setembro uma minissérie que vai ao ar em 2016. Estou namorando o projeto.
O cabelo mais comprido é para esse trabalho?
Não. Agora em julho, rodo, em SP, Animal Cordial, filme independente, gosto muito do roteiro. O cabelo está assim para decidirmos como compor o personagem.
E a aliança na mão esquerda, simboliza a união com Débora?
É da nossa relação, sim, mas não seria uma aliança que me faria sentir mais casado do que estou com ela. Usar a aliança é uma coisa minha, não é da Débora, eu quem inventei isso.
A casa que está construindo, no Rio, é para morar com ela?
É uma casa grande, deve ficar pronta em 2016, para todo mundo morar junto. Essa é a ideia.