Marcelo Tas diz que quem anda de carro é visto como vilão por ciclistas: "Os caras que andam de bicicleta se acham as Madres Teresas de Calcutá. É um jeito errado de olhar", afirmou
Entrevistado do programa A Máquina que vai ao ar nesta terça-feira, 7, na TV Gazeta de São Paulo, Marcelo Tas afirmou que muitas vezes os ocupantes de carros são malvistos por quem anda de bicicleta.
“Por exemplo, os caras que andam de bicicleta se acham as Madres Teresas de Calcutá, porque se você anda de carro você é um vilão e se você anda de bicicleta você é um cara legal. É um jeito errado de olhar”, criticou.
O líder da bancada do CQC, também falou ao apresentador Fabrício Carpinejar sobre seus fracassos na televisão. “Eu fiz um programa que não deu para continuar, que era o Conversa de Gente Grande. E eu não consegui continuar porque o CQC me demanda muito. Me senti fracassado. Se eu pudesse faria programa de televisão só para crianças”, explicou.
Sobre a violência urbana, o apresentador afirma que para não perder a vulnerabilidade e intimidade é necessário conhecer a cidade. “Lá no Capão, eu sou voluntário da Casa do Zezinho e aprendi que temos que nos expressar. As crianças de lá não conseguiam se expressar por conta da violência que elas são submetidas desde que elas nascem, 90% delas são estupradas pelo namorado da mãe”.
Durante o programa, Tas confessa que seu maior medo é a solidão, e afirma: “É a coisa mais séria na vida da gente. É algo que nós temos que ter coragem de viver. Para assumir a solidão as pessoas precisam passar por uma experiência de morte, porque a consciência da solidão é que a gente se vai”, comentou.
A entrevista na íntegra vai ao ar na terça-feira, 7, às 23h30.