A apresentadora do Jornal Nacional teve que atrasar seu regresso ao Brasil após problema em aeronave
CARAS Digital Publicado em 09/06/2018, às 13h48 - Atualizado em 11/06/2018, às 09h46
Ao tentar deixar a França após uma conferência de jornalistas, Maria Júlia Coutinho viveu momentos de medo e tensão. A jornalista do Jornal Nacional relatou o ocorrido em sua conta no Instagram nesta sexta-feira, 8.
No aeroporto em Paris, Maju embarcou com destino ao Brasil. Porém, por causa de problemas técnicos, a aeronave atrasaria sua decolagem em 40 minutos. "Passado o tempo previsto, veio um novo aviso: era necessário esperar mais trinta minutos para reiniciar o sistema eletrônico do avião", contou a apresentadora. Depois de um delay de quase duas horas, o comandante anunciou, finalmente, que a viagem prosseguiria.
Uma passageira, no entanto, notou que algo estava errado. Ela teria percebido que uma das turbinas do avião estava pegando fogo. O seu testemunho já foi o bastante para que o pânico se instaurasse no local. "Reclamações, então, viraram gritaria, que logo culminou em histeria", relembrou Maju, que revelou sua tentativa de se acalmar com a situação. "Eu recorri à respiração que faço em minhas meditações diárias para manter o mínimo de serenidade e sanidade. Ponderei que o piloto, zelando pela própria vida, jamais voaria se não estivesse tudo em ordem com a aeronave", disse.
No meio do caos, a jornalista se deparou com uma figura que a intrigou. "O japonês Koh Akiyama, sentado na minha frente, simplesmente reclinou sua poltrona, cobriu-se com um edredom e dormiu até ser avisado pela aeromoça que teríamos que voltar para o aeroporto, onde retiraríamos a confirmação da reserva de um hotel para passarmos mais um dia em Paris", recordou ela, que teve que ficar um pouco mais no Velho Continente.
"Os compromissos do comandante, os meus e os dos outros trezentos passageiros tiveram que ser adiados, pois o voo foi cancelado. Segundo o piloto, em situações de pânico o avião não sai do chão por questões de segurança. E era o pânico que imperava, pois mesmo depois do comandante ter garantido que poderíamos voar com total segurança, muita gente continuava gritando e pedindo pra não decolar", afirmou.
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