No Morro da Urca, ela destaca sintonia com o filho e como a maternidade a deixou mais zen
Eles estão sempre em points cariocas protagonizando cenas de muito afeto entre mãe e filho.Letícia Birkheuer (39) e João Guilherme (5) fazem uma ‘dupla do barulho’ e deram mais uma demonstração dessa sintonia durante passeio no Bondinho Pão de Açúcar, que o menino ainda não conhecia. “João é uma criança muito carinhosa. Ele dorme comigo ainda. Amo acordar com o seu bom dia. Toda hora me diz eu te amo”, orgulha-se. Na companhia do filho e em um dos cartões postais mais famosos da cidade, Letícia aproveitou a manhã de outono para comemorar seu aniversário, no último dia 25, a 227 metros de altura. “Que presente lindo que recebi ao estar no bondinho hoje com ele. Sempre gostei do Rio. Sou uma pessoa muito solar, adoro o dia.Tive uma infância ao ar livre, mesmo morando no Sul, que é um pouco mais frio. Achei que aqui seria um ótimo lugar para criá-lo em contato com natureza”, explica.
De mãos dadas com o menino, do casamento com Alexandre Furmanovich (33), Birkheuer destaca como a chegada de João deixou sua vida mais pacata. “O meu objetivo é passar o maior tempo que der com o meu filho, apanhar ele na natação, tênis, incentivar a fazer esporte, brincar de boneco em casa”, confessa ela, que já estrelou novelas em horário nobre, como Belíssima, de 2006, e até hoje é reconhecida como uma das mais carismáticas modelos brasileiras. “Fiquei mais caseira com a maternidade. Não conseguia ficar em casa. Ficar sozinha era um problema. Hoje em dia é o contrário”, afirma ela, de férias da TV desde o fim de Malhação – Seu Lugar no Mundo, em agosto de 2016. Atualmente, escreve o roteiro de um filme, ainda sem título definido. “A vida de ator é uma batalha no dia a dia. Estamos sempre entrando em contato com as pessoas e estudando. Sempre fui batalhadora e corri atrás das minhas coisas”, avalia Letícia.
– Além da vida social mais tranquila, o que mudou após a chegada do João?
– Fiquei muito mais calma. Fui mãe com 33 anos. Tive meu filho na idade certa. Mais estabilizada emocionalmente e financeiramente, o que é importante. Saber que teria condições de criá-lo é uma tranquilidade. Minhas prioridades realmente mudaram, agora ele é a principal.
– E a vaidade?
Sempre foi apontada como ícone de beleza.
– Isso já começou a mudar na gravidez. Engordei muito e não fiquei tensa em querer voltar ao meu peso em 10 dias. Tudo tem o seu tempo. O meu corpo não é o que eu tinha. Na verdade, não sou uma pessoa muito vaidosa. Quando fui modelo, precisava ser pelo meu trabalho. Eu gosto é de ficar de chinelo, sair de cabelo molhado na rua, sem maquiagem, ir à praia, praticar esporte. Só vou me arrumar quando tiver um trabalho para fazer. Vou na academia pela minha saúde. Não tenho o desejo de ter uma barriga tanquinho.
– Separada do pai dele, educar torna-se mais difícil?
– Independente de qualquer coisa, mãe erra e acerta. Mesmo quando erramos, estamos tentando acertar. Estamos sempre pensando no bem dos filhos, o que é melhor para eles. Apesar da preocupação, ser mãe é a melhor experiência da minha vida, não tenho dúvida.
– Em seu quinto Dia das Mães, como definir essa relação tão intensa com seu filho?
– Pode parecer um clichê, mas quando se tem um criança conhecemos o que é o famoso amor incondicional. É a coisa mais importante da sua vida. É o maior amor que você já sentiu e é difícil descrevê-lo em palavras. Muda o jeito de olhar para o mundo, seu jeito de viver, as prioridades... Tudo se transforma. João é tudo para mim, faço qualquer coisa por ele.