Kim Kardashian se emocionou ao contar como o episódio mudou a sua vida
Kim Kardashian foi ao programa de Ellen DeGeneres pela primeira vez desde o assalto no hotel em Paris, onde ela foi feita de refém enquanto bandidos roubavam as suas joias. Cerca de seis meses após o episódio, a socialite e mulher do rapper Kanye West se emocionou ao falar sobre o assunto e contou como sua vida mudou após ter uma arma apontada para a sua cabeça.
"Eu sei que isso soa como loucura, mas eu sei que aquilo tinha que acontecer comigo. Eu não quero começar a chorar, mas eu sei que aquilo tinha muito que acontecer comigo", disse Kim, segurando as lágrimas. "Eu sou uma pessoa tão diferente agora. Eu realmente sinto que as coisas acontecem na vida para te ensinar algo. Eu era definitivamente alguém materialista antes - não que há algo de errado com ter coisas e trabalhar duro para conseguir essas coisas, eu tenho muito orgulho de todo mundo a minha volta que é bem sucedido - mas eu sou tão feliz que meus filhos têm essa versão de mim agora, que eu estou criando eles deste jeito. Por que eu não me importo mais com essas coisas. Eu realmente não me importo", falou.
Kim revelou que descobriu pelos seus advogados e nas investigações policiais que os assaltantes estavam a observando há algum tempo. "Eles me seguiram por dois anos. Eles ouviam entrevistas que eu fiz, falando animada sobre esta joia ou aquela. Eu não quero dizer que eu nunca mais vou usar joia de novo ou algo do tipo. Eu realmente não sei se vou me sentir confortável, eu realmente não sei se vou usar uma joia verdadeira algum dia na vida. Minha vida inteira mudou, tratando-se de como eu viajo e da minha segurança", desabafou.
Desde o assalto, Kim deixa seguranças na porta do seu quarto de hotel quando viaja. Relembrando o momento em que foi feita de refém, ela se emocionou de novo. "É um sentimento que não dá para explicar. E eu sabia que era para mim. Eu rezava dizendo 'eu seu que vou para o céu, eu espero que meus filhos estejam bem e meu marido'. Eu não quero chorar. Mas acontece tudo muito rápido. Foram sete ou oito minutos de tortura. Mas quando eu olho para trás e analiso, eu penso 'ok, eles não foram tão agressivos, poderia ter sido muito pior'", contou.