Empresária e viúva relembra momentos eternos do ídolo do futebol
Viúva de um dos maiores ídolos do futebol, o jogador Sócrates (1954–2011), que fez história no Corinthians e na Seleção Brasileira na década de 1980, a empresária e escritora Kátia Bagnarelli (36) guarda, com orgulho, boa parte do legado do marido, que morreu em decorrência de problemas com o alcoolismo, em 2011. Em uma sala de sua ampla casa em Alphaville, Barueri, na Grande SP, há camisetas autografadas dos times pelos quais atuou, diversos troféus, fotos, quadros pintados por ele e poesias. “Sócrates era um homem inteligente, visionário e muito contestador. Ao mesmo tempo, também era extremamente tímido, sensível e muito justo. Ele queria tudo, se pudesse, reconstruiria o mundo”, afirma ela.
A paixão entre os dois aconteceu de maneira efusiva. Eles se conheceram em 2009, quando a empresária o contratou para um ciclo de palestras esportivas. Uma semana após o segundo compromisso profissional, estavam morando juntos, na casa dela. “Ele pediu para que eu desse um tempo nas minhas coisas, para depois voltar. Não me arrependi. Respeitei o pedido dele e até gostava disso”, pontua.
Sócrates disse para Kátia que queria três coisas em sua vida. “Reaproximar-se dos filhos, voltar a falar com o povo por meio da TV e conhecer o amor. Apesar de ter tido vários casamentos, ele afirmava não ter conhecido esse sentimento”, conta Kátia. O eterno craque tem seis filhos, de outras relações: Rodrigo (41), Gustavo (39), Marcelo (36), Eduardo (34), Sócrates Junior (25) e Fidel Brasileiro (10).