Com João, atriz apresenta ao filho, Bento, paraíso natural
Uma família com sede de aventura desembarcou no Hotel das Cataratas, em Foz do Iguaçu, no Paraná, para desbravar este paraíso no sul do País. Com o pequeno Bento, um menino falante e curioso, além de ser o mais animado do clã, Juliana Silveira e o marido, o empresário João Vergara, viveram experiências inesquecíveis em pontos turísticos como as Cataratas do Iguaçu e o Parque das Aves.
O trio também visitou a Argentina e o Paraguai. “Ficamos muito bem juntos. É um trabalho de amor, de paciência e respeito ao tempo do outro”, afirmou a atriz, que viajou a convite da Mostra Viajar, realizada dos dias 8 a 10 de junho na Bienal do Ibirapuera, em SP.
A sintonia entre os três é tamanha que Juliana deixou em aberto a possibilidade de ter mais um filho. “Amor, a gente tem. Mas quero dar um novo passo profissional”, pontuou ela, no ar na novela Apocalipse.
Depois de 12 anos, Juliana deixará a Record TV no segundo semestre para fazer voo solo em busca de novos desafios.
A guinada marca duas décadas como atriz. “Lutei para ter contratos longos. Hoje, é explorar a liberdade de escolher os personagens para ter aquele frio na barriga”, explicou a atriz, que começou na TV como assistente de palco da apresentadora Angélica, em 1993, e depois despontou em Floribella, da Band, em 2005. “Sou grata à Angélica. A história é linda.”
– Emociona ver o Bento tão curioso com tudo?
– Desde que nasceu, é assim. É sensível, maneiro. Quero que seja livre, seguro e, sem querer, estimulamos nele este lado observador. Eu e Bento somos intensos e meu marido é o jacarandá, aquela árvore que é a mais silenciosa e que segura isso tudo.
– Viajam sem o Bento?
– Bem menos. Quando precisamos de um tempo de casal, é o final de semana que ele vai para a minha sogra, Marisa, e ficamos em casa ou vamfoi tão rebelde...”. Não posso dar esse desgosto para ele. (risos) O João me faz acreditar que faz sentido casar.
– Sua vida tem um marco antes e depois do João e do Bento?
– Sim. Com 29 anos, estava solteira e doida para ter um filho. Fazia as contas e achava que não ia dar tempo de conhecer um cara, namorar, ficar noiva... Até que fui apresentada à Inês, irmã do João. Um belo dia ela falou: “Você é a mulher do meu irmão”. Depois de um tempo, nos conhecemos na praia, marcamos de sair dia 23 de abril e nunca mais nos separamos.
– Juntos há oito anos, vocês querem se casar?
– Acho que isso vai acontecer um dia. Toda vez que vejo uma noiva, lembro do meu pai, Joaquim, falando: “Juliana, você estimulamos nele este lado observador. Eu e Bento somos intensos e meu marido é o jacarandá, aquela árvore que é a mais silenciosa e que segura isso tudo.
– A relação refletiu na segurança pessoal e profissional?
– Sim. Me sinto amada. Quando encontrei o João, construímos a nossa família com uma rede de proteção. Aqui é uma soma. Não existe subtração.
– Qual o ônus e qual o bônus de trabalhar aos 13 anos?
– Nunca entendi que estava perdendo uma parte importante da minha vida. Tenho muita gratidão e muita sorte.
– Em Apocalipse, aborda-se o fim do mundo. Qual seria o seu último desejo?
– Sou satisfeita em um nível profundo de alma. Muito feliz.
– Como se vê daqui a 40 anos?
– Os planos já estão feitos! Morrer com 120 anos e gostaria de muitos netos. Me imagino em um vinhedo, com as obras de arte do João, um borboletário e algumas rugas... Se tiver um coração livre com boas intenções, a gente não envelhece!