Em entrevista à CARAS Brasil, a intérprete de Dona Florinda ainda lembrou bastidores de Chaves
Eternizada no coração dos fãs da série Chaves como a Dona Florinda, a atriz mexicana Florinda Meza (74) comentou a possibilidade de um remake do clássico humorístico. Ela, que visitará o Brasil neste mês de abril, ainda revelou estar nervosa para encontrar com os fãs brasileiros e relembrou os bastidores de um episódio icônico do seriado.
"Claro que a série completa poderia ser regravada, os roteiros mais importantes estão disponíveis", explica ela, em entrevista à CARAS Brasil. Porém, Florinda explica que não tem conhecimento de nenhum projeto que esteja em andamento, então não poderia dizer se acredita que um remake poderia ser feito, ou dar sua opinião sobre o elenco.
"Até onde eu sei, não existe [nenhum projeto]. Os personagens não me pertencem, os direitos literários da série pertencem ao filho de Roberto [Bolaños]. Então, se existe algum projeto, não o conheço, nunca escutei nada sobre. Não sei se existe a possibilidade desse projeto", acrescenta a artista, citando o colega de cena, intérprete de Chaves, que morreu em 2014.
A artista ainda relembra sobre um icônico episódio da série, em que todos os personagens viajam para aproveitar as férias em Acapulco, no México. "Me lembro muito bem, os episódios devem ter sido gravados por volta de 1975. O mais importante no quesito roteiro é a habilidade de justificar o porquê [de os personagens] não estarem no estúdio."
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"É muito bonita toda a ação em que todos vão a Acapulco, menos Chaves, e que o Seu Barriga sente empatia por ele e o convida para ir", completa a artista, relembrando o personagem de seu colega de elenco, Édgar Vivar, que também dava vida à Ñoño. Vivar esteve no Brasil em dezembro do ano passado, para a Comic Con Experience, a CCXP, que aconteceu em São Paulo.
Ela ainda revelou estar ansiosa para o encontro com os fãs brasileiros. "Estou nervosa, mas não só para conhecer aqueles que já são fãs, e sim aos que tenham curiosidade [de me conhecer], gostaria que eles fossem. Gostaria de saber como eles são e como eles pensam. Também estou ansiosa porque existe a barreira do idioma. Apesar da barreira, temos uma ponte muito forte: O carinho."