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Erika Januza não pensava em ser atriz, mas confessa: "sempre fui noveleira"

A atriz ainda se revelou romântica, dizendo que procura o parceiro ideal: "Sempre acompanhei essa sequência de namorar, noivar, casar, acho bonito"

CARAS Digital Publicado em 02/10/2014, às 12h43 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20

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Erika Januza - Martim Gurfein
Erika Januza - Martim Gurfein

Talvez, Erika Januza (29) seja uma última romântica e possa ser considerada uma mulher à moda antiga. Ela se orgulha disso. Solteira há dois anos, a atriz, alçada à fama após o seriado Suburbia, da Globo, em 2012, é daquelas que sonha com um casamento tradicional, de véu e grinalda, e quer ter filhos e uma família, mas somente se encontrar um homem exemplar para isso. “Sou romântica. Ter um relacionamento sério, hoje, é algo para se comemorar. Está tudo tão difícil! Mas não desisto”, brinca ela, dona de sorriso largo e bom humor incontestável. Sonhadora e emotiva, a mineira, nascida em Contagem, também é forte o suficiente para enfrentar as adversidades da vida, como a morte precoce do pai, Edson Gomes, aos 42 anos, vítima de um infarto. “Foi terrível. Eu era bem apegada a ele e estava nessa fase de tentar algo, correr atrás de concursos de beleza, e ele sempre me apoiou”, declara Erika, que começou a atuar quase sem querer, após ser escalada para um teste que, aparentemente, era publicitário. “Fui achando que era para uma campanha, pois foi assim que anunciaram. Depois, fiz outro teste, já sabendo que era para Suburbia e, em seguida, fui para o Rio”, conta a atriz, atualmente contratada pela emissora. Após participação no seriado Copa Hotel, do canal pago GNT, e de seu segundo trabalho na Globo, na novela Em Família, como a jovem Alice, ambos neste ano, Erika mudou-se de vez para a capital fluminense e, de férias, tem se ocupado em decorar seu novo apartamento com a ajuda da mãe, Ernestina Gomes (50), e a assistir a filmes, um de seus hobbies.

– Sempre pensou em ser atriz?
– Tentava ser modelo por meio de concursos, mas atriz, não. Achava distante da minha realidade, mas sempre fui noveleira.

– Como foi se ver em uma novela no horário nobre?
– Amei! Depois do seriado, já tinha expectativa de fazer uma novela, independentemente do horário. Me sinto muito abençoada, Deus está sempre na frente de tudo na minha vida. Penso no que já passei, nos ‘nãos’ que levei, mas sempre com muita persistência e empenho. Sou bastante caxias.

– Gosta do assédio dos fãs?
– Sim, na época de Suburbia tinha muito. Até hoje me abordam por causa do seriado. Gosto do que estou vivendo, curto fazer fotos e ver o sorriso real das pessoas.

– Já sofreu preconceito?
– Em relacionamentos, sim. Por exemplo, um namorado falar que ia me apresentar para a família, mas dizer que não iam gostar dele estar namorando uma negra, ou então, ele dizer que eu era apenas uma amiga. Mas isso nunca mexeu com minha autoestima!

– O que um homem precisa ter para conquistá-la?

– Bom humor e inteligência. E adoro pessoas bem articuladas, elas me encantam.


Você acha que é difícil encontrar um parceiro bacana?

– Assisti a uma palestra outro dia sobre relações, que falava sobre como relacionamentos abertos são cada vez mais comuns, mas não acredito nisso. Sei que muita gente também não, mas tenho um bloqueio em conhecer e me entregar às pessoas. É complicado!

– Tem exemplos de relacionamentos duradouros na família?
– De algumas pessoas sim, sempre acompanhei essa sequência de namorar, noivar, casar, acho bonito. Quando acontecer, quero que seja com tudo que tenha direito.

– Como lida com perdas?
– Choro muito. Quando estou triste, fico muito triste, e quando estou feliz, o mesmo. Tem dias que é preciso ser assim. Mas pessoas românticas choram por qualquer coisa. (risos)