Com estreia no próximo dia 7, novela Meu Pedacinho de Chão terá tema lúdico

Próxima trama das 6 da Globo, Meu Pedacinho de Chão traz novidade e emoção para a  arreira de um veterano da TV, Antonio Fagundes (64). No ar a partir de segunda-feira, 7, a novela marca seu reencontro com o autor Benedito Ruy Barbosa (82) e o diretor Luiz Fernando Carvalho (52), com quem fez O Rei do Gado, Esperança e Renascer, e será a primeira no horário em que ele, há 38 anos na emissora, vai atuar. Além disso, terá o filho Bruno Fagundes (24), estreante na telinha, como colega de estúdio. “Estou entusiasmado, nervoso e ansioso com minha estreia, porque é um momento importante na minha vida e carreira. Mas eu e meu pai já atuamos juntos na peça Vermelho e estamos em cartaz com o espetáculo Tribos. É uma delícia. Ele é um parceiro maravilhoso, extremamente profissional”, ressaltou Bruno durante a apresentação do elenco do folhetim no Projac, Rio. “Babo na trajetória do meu filho, mas não fico dando toques, pois ele já tem muita experiência no teatro”, destacou Fagundes, 13kg mais magro. “Na verdade, não estou mais magro, eu estava mais gordo, um pouco pesadinho, com 101kg, é diferente. Não teve esse negócio: ‘Ah, engordei para fazer um personagem’. Comi muito, falta de vergonha na cara”, explicou ele que, após Amor à Vida, exibida até 31 de janeiro, aderiu à dieta da proteína e fez ginástica.

Apresentada pela primeira vez em 1971, a novela de Benedito Ruy Barbosa foi reescrita por ele, que assegura não ter feito um remake. Contada sob a ótica das crianças Serelepe, Tomás Sampaio, e Pituca, Geytsa Garcia, a história, direcionada a todas as idades, ganhou uma estética lúdica. No cenário, as casas da Vila Santa Fé são revestidas de latas. Já os personagens parecem saídos de contos de fadas, como a professora Juliana, de cabelos cor-de-rosa, vivida por Bruna Linzmeyer (21). As novidades entusiasmaram Juliana Paes (35), que abdicou de dois de seus seis meses de licença-maternidade, após o nascimento de Antônio (8 meses), para entrar na novela. “Não foi fácil, Antônio me acompanhava nas gravações ou eu tirava o leite e mandava para ele. A sensação é de que o esforço valeu. Em três semanas gravando, transcendi como atriz de várias formas”, disse Juliana, intérprete de Maria Catarina, mulher do Coronel Epa, vivido por Osmar Prado (65), que no ano passado enfrentou um câncer na garganta. “Fiz duas cirurgias, 30 sessões de radioterapia e três de quimioterapia. Estou ótimo. O personagem é uma loucura, um cara brigão”, contou. Contrário ao progresso, ele travará luta com Pedro Falcão, papel de Rodrigo Lombardi (36), defensor da modernidade.