Em entrevista a Marília Gabriela, a cantora Corona falou sobre a fama na década de 90, sucesso no exterior e relacionamento com o jogador Pelé
Corona, cantora brasileira que fez sucesso na década de 90 com o hit The Rhythm of the Night, relembrou os momentos mais importantes de sua carreira no programa De Frente Com Gabi, que irá ao ar neste domingo, 16, no SBT.
Filha de pais músicos, ela nasceu em Vigário Geral, no Rio de Janeiro, e foi batizada com o nome de Olga Maria de Souza. Corona começou a se interessar pela música ainda na adolescência e tentou se arriscar como cantora black nos Estados Unidos. "Queria ir para fora do Brasil, ver o que tinha por trás do oceano. Fui primeiro para os Estados Unidos, mas depois de três meses o dinheiro acabou e eu tive que voltar", contou.
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Corona disse que aos oito anos percebeu que era negra, e não recebeu apoio para levar adiante sua carreira profissional. "Aos oito anos percebi que era negra. Fazia aulas de dança clássica, mas disseram para a minha mãe que eu deveria parar, porque nunca dançaria em um teatro municipal. Minha mãe cantava. Ela lavava roupas cantando Roberto Carlos e Ângela Maria", relembrou.
Seu primeiro sucesso, The Rhythm of the Night, chegou a ficar dezesseis semanas no topo das paradas musicais e seus CDs já venderam mais de cinco milhões de cópias. "Recebi um telefonema dizendo que eu estava em primeiro lugar na Inglaterra. Eu nem sabia o que isso queria dizer, eu não era cantora profissional", disse.
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Questionada sobre a dupla personalidade artística -- Corona e Olga -- a cantora brinca com a situação. "As pessoas que não me conhecem me chamam de Corona, as que me conhecem me chamam de Olga. Eu separo a Olga da 'entidade' Corona, que só aparece no palco mesmo. Quando me procuraram para gravar 'The Rhythm of the Night' eu fui dormir Olga e acordei Corona", brincou.
A artista também falou sobre seu relacionamento com o jogador Pelé, mas descartou que tenham sido namorados. "Conheci o Pelé em uma casa de shows no Rio de Janeiro, através de um amigo em comum. Nunca fui namorada do Pelé, nos tratávamos como irmãos", revelou.
Hoje morando em Roma, na Itália, Corona não teve filhos. "Não pude ter filhos pois sempre tinha um contrato de trabalho que me impedia", confessou.