Após tweets de cunho racista, o youtuber vem recebendo a desaprovação de dezenas de famosos
Bruno Gagliasso usou suas redes sociais para se posicionar a respeito do caso envolvendo o youtuber Júlio Cocielo, que tem sido alvo de críticas após ter adotado um discurso racista contra o jogador da França Mbappé.
Ao ter negado a acusação, o influenciador criou um clima ainda mais pesado e tweets antigos ainda piores foram descobertos, levando o criador de conteúdo a manchar ainda mais a sua imagem durante a polêmica.
Desde que adotou Titi, Bruno começou a se envolver nas questões raciais, até para proteger a filha, que já foi alvo de injúria racial mais de uma vez. Pelo Instagram, ele dividiu um texto escrito por Isabela Reis pedindo o boicote a Júlio.
Leia o texto na íntegra:
"Você tem noção do que são 11 milhões e 200 mil pessoas? Eu ajudo. É a população inteira da Bélgica. É um milhão a mais do que a população de Portugal. São 143 Maracanãs lotados. São todas as pessoas que AINDA estão apoiando diretamente um influencer assumidamente racista. Temos que cobrar posicionamento das marcas que o patrocinam, é claro. Mas são os outros famosos que ainda o seguem e, principalmente, as pessoas comuns, anônimas, que verdadeiramente me preocupam. Apoiar uma pessoa racista é ser CONIVENTE, sim.
Preconceito não se combate sozinho. VAMOS PRECISAR DE TODO MUNDO. A mensagem precisa ser clara e direta. Num mundo digital em que seguidor significa dinheiro e carreira, a gente precisa entender a importância do BOICOTE. Principal instrumento de revolução de Martin Luther King Jr, nos anos 60, nos Estados Unidos da segregação racial, durante o Movimento dos Direitos Civis.
As marcas só chegam até essas pessoas porque elas têm audiência, visibilidade, constroem um público que interessa para as empresas atingir. A RESPONSABILIDADE é de todos. Precisamos, é claro, cobrar as marcas mas também precisamos chamar atenção dos outros famosos que seguem/dão like/fazem parceria com essas pessoas racistas, machistas, LGBTfóbicas e gordofóbicas. É obrigação de todos nós CONSTRANGER e vigiar nosso círculo social. Educação antirracista não é somente pra criança, racismo não tem idade. A hora de aprender e ensinar é AGORA.
Vão lá no perfil (que eu me recuso a marcar aqui), vejam quem dos seus amigos e influenciadores favoritos seguem a pessoa e puxem a orelha de todo mundo. Na internet, seguidor é visibilidade e dinheiro. Não basta só cobrarmos as marcas, até porque daqui a pouco aparecem outras empresas com memória curta. A forma de colocar no ostracismo e minar a popularidade é fazendo quem que essas pessoas percam seu público, a grande propulsora do trabalho delas.
Não é um caso isolado. Não foi o primeiro, não será o último. A gente precisa atuar com quem realmente movimenta essa máquina: a audiência.
RACISMO É UM PROBLEMA DE TODOS NÓS."
Giovanna Ewbank, esposa do ator, também veio a público mostrar sua indignação em público.
"Odeio ter que postar coisas tão repugnantes e tristes como essa...mas é necessário!!! Ainda fico chocada como podem existir pensamentos como desse tipo de pessoa...isso não é uma brincadeira e nunca foi. Isso é racismo", reforçou ela ao compartilhar o texto escrito por Samara Felippo.
As marcas que patrocinam ou possuem parceria com o jovem também se pronunciaram e disseram ser contra o tipo de pensamento e avisaram que tomariam as devidas atitudes.
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