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TV / POR ONDE ANDA

Após sucesso, atriz largou TV para virar astróloga e retratista

Guy Loup foi a estrela da novela O Direito de Nascer e hoje vive na França como astróloga e retratista; relembre a carreira da atriz

Tábata Santos, sob supervisão de Arthur Pazin
por Tábata Santos, sob supervisão de Arthur Pazin

Publicado em 23/05/2024, às 18h00

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Guy Loup, atriz de O Direito de Nascer, da TV Tupi - Foto: Reprodução/Internet/Acervo Tupi
Guy Loup, atriz de O Direito de Nascer, da TV Tupi - Foto: Reprodução/Internet/Acervo Tupi

A atriz francesa Guy Loup (76), foi sucesso nos anos 60. Descoberta pelo autor e diretor Júlio Gouveia (74), iniciou nos teatros infantis da Tupi e depois explodiu como Isabel Cristina na novela de grande sucesso, O Direito de Nascer, da TV Tupi, em 1964. Após o seu afastamento das telinhas, a atriz voltou para a França, seu país de nascimento e vive como astróloga e retratista.

O sucesso de O Direito de Nascer foi tanto, que a atriz usou por um tempo o nome da sua personagem, Isabel Cristina, como o seu nome artístico, porque m`uitas pessoas não sabiam pronunciar o seu nome corretamente. O seu nome de batismo é Guylène Magdalêne Anne Marie France Vercellino.

Cartaz da novela O Direito de Nascer
Foto: Reprodução/Acervo Tupi

Desde o início de sua carreira pública até 1986, em que ela encerrou a participação nas telinhas, Guy realizou diversos trabalhos no cinema e na televisão. Esteve em longas como Papai Trapalhão, em 1968, interpretando Tininha, O Cangaceiro sem Deus, no papel da cangaceira Rita, em 1969 e O Escândalo na Sociedade, em 1983, em que deu vida a Marta.

Na televisão brilhou na Tupi em tramas como Serelepe, em 1957, interpretando Menina, fez o grande sucesso Éramos seis, no papel de Isabel, em 1967 e A Fábrica, como Iolanda, em 1971. Já no SBT, a atriz participou de sucessos como Sombras do Passado, no papel de Sofia, em 1983, Anjo Maldito, grande sucesso do mesmo ano, vivendo Tânia e Jerônimo, como Efigênia, em 1984.

Em uma fase de escassez de papéis, Guy se dedicou à astrologia, ao tarô e ao candomblé, momento em que chegou a, inclusive, atender a consultas com o nome de Mãe Guy. Apresentou programas de rádio e fundou a sua própria escola de teatro durante as décadas de 1980 e 1990.

Quando se afastou definitivamente das telinhas, a artista retornou para o seu país de origem e hoje vive na França exercendo a arte da pintura, Guy fica localizada em Nice, onde pinta retratos de turistas.