CARAS Brasil
Busca
Facebook CARAS BrasilTwitter CARAS BrasilInstagram CARAS BrasilYoutube CARAS BrasilTiktok CARAS BrasilSpotify CARAS Brasil
Revista / TALENTO E BELEZA

Romaní conquista o país com sua Beleza Fatal: 'A bola da vez está com o Brasil'

Sucesso no streaming com Beleza Fatal, Romaní colhe os frutos deste trabalho; em entrevista exclusiva à Revista CARAS, o ator fala sobre carreira

Daniel Palomares Publicado em 29/03/2025, às 11h00

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Romaní acredita que a produção pode abrir portas para novas novelas no streaming - Fotos: RICHARD e Guilherme Fé
Romaní acredita que a produção pode abrir portas para novas novelas no streaming - Fotos: RICHARD e Guilherme Fé

Não teve quem não suspirasse ao ver Romaní (30) atuando em Beleza Fatal. O ator, cantor e empresário, agora nacionalmente conhecido como Pompom, apelido concedido por sua mãe da ficção, Camila Pitanga (47), foi um dos grandes destaques da trama original da Max, dando vida ao incorruptível policial Gabriel.

Com origem de família cigana e libanesa, o galã acumula experiências dentro e fora do País. “Passei os primeiros anos da vida morando na carroceria de um caminhão com meus pais. Moramos em dez estados, cada hora estávamos em um lugar diferente”, relembra Romani, que hoje é radicado em Los Angeles, nos EUA, ao lado da eleita, a chef de cozinha Isadora Rambalt (26).

Dividindo o seu tempo entre a atuação, a música e o trabalho em uma empresa de turismo de luxo, Romani não hesitou em aceitar o convite para fazer parte da novela no streaming e falou sobre a experiência e o furor que causa no público durante papo exclusivo com CARAS.

“Eu esperava todo esse sucesso porque li o roteiro e me convenci a voltar de Los Angeles só para isso. Acho que foi uma decisão muito sábia fazer parte desse projeto”, comemora.

– Como percebe esse novo momento de oportunidades para os atores no streaming?

– Isso vai renovar a indústria. Sempre foi nossa intenção trazer isso e a missão está sendo feita com êxito. Vai abrir muitas portas para não ficar naquela ‘panela’ que sempre existiu em certas emissoras. A bola da vez está com o Brasil no audiovisual.

– Você gravou muitas cenas ousadas, de sexo e nudez. Qual o segredo para que elas aconteçam da melhor maneira?

– A gente tinha um coach de intimidade, uma equipe quase toda feita por mulheres. A troca com a Camila Queiroz antes das cenas, falar o que poderia mostrar ou não... Nas cenas da cachoeira ou do banho, era sempre complicado o tapa-sexo. A gente se ajudava se caísse, dava um trabalho, mas não dá para fazer milagre.

– Você sempre recebe muitos elogios nas redes sociais. Como definiria a sua relação com a autoestima?

– Comecei a me sentir mais bonito quando deixei meu cabelo crescer. Nunca aceitei meu cabelo cacheado, eu raspava ou alisava. Quando aceitei o meu cabelo, acho que isso abriu portas para mim. Fui me vendo mais como galã, entendendo mais sobre atuação. Isso foi ajudando essa autoestima. Sei do meu valor, me cuido na academia, mas a autoestima nunca foi muito meu ponto forte.

– E como você lida com o assédio nas redes sociais?

– Passam do ponto sempre! Quando mandam nudes, eu perco até a vontade de responder. As pessoas esquecem que existe uma pessoa ali por trás, não é só o sex symbol. A gente percebe que mandar nude para uma mulher é um absurdo, mas por que para homem não pode ser também? São seguidores que querem atenção de toda forma. Nem mesmo solteiro eu daria atenção para pessoas assim.

– E você já é casado! Como é a vida a dois?

– A gente se conheceu no Instagram e a vida foi se desenrolando. Ninguém precisa de ninguém, mas a gente tinha muitos caminhos e lições para serem vividas e compartilhadas. A gente está há três anos junto, morando em Los Angeles, nos EUA, temos a nossa casa. Nos apoiamos muito, ela sempre me ajudou com a música, com estratégias. Ela é maravilhosa e não tenho dúvida de que foi a melhor decisão casar com ela. Ela me permite ser quem eu sou e me permite caminhar em direção à prosperidade. Somos muito tranquilos, transparentes um com o outro. Isso é bem raro na nossa idade. Acho que vivemos bastante a liberdade antes de estarmos finalmente juntos, então hoje é mais fácil.

– Você tem origem em uma família cigana. Como isso influenciou sua vida e carreira?

– Parte da minha família é cigana e parte é libanesa. A minha vida toda foi sempre influenciada por essas mudanças de lugar, pelo comércio, pela arte. Passei os primeiros anos da vida morando na carroceria de um caminhão com meus pais. Moramos em dez estados, cada hora estávamos em um lugar diferente. Isso me ajudou muito a refletir sobre minha brasilidade. Devo tudo ao meu sangue: a veia de artista e de empresário.

– O povo cigano sempre enfrentou muita perseguição. No atual cenário político do mundo, te preocupa ver o avanço da intolerância e do preconceito?

– Eu, como homem não branco vivendo nos EUA, sei bem da intolerância racial que acontece por lá. Só de ser latino e não ser americano já é algo difícil. Os EUA são um lugar que tem muito espaço para a liberdade de expressão e isso abre espaço para o discurso de ódio. A maior parte dos meus amigos são pretos e latinos. A gente percebe o quanto o povo marginalizado e minoritário acaba se unindo. Se a gente não se unir e não tiver claro que queremos mudar o mundo por meio da arte e do amor, não conseguiremos mudar isso. Uma das coisas que me ajudaram muito foi ser condecorado diplomata humanitário civil. Hoje, estou na direção de expansão de negócios em Los Angeles. Foi uma grande honra receber esse título. Tenho uma empresa de concierge de luxo, ajudo em viagens, logística e posso direcionar parte do lucro dessa empresa para projetos sociais pelo mundo, movimentar esse dinheiro para um lugar correto. Isso é um reflexo do que vivi com a minha família. Já passamos por momentos difíceis e pudemos contar com a ajuda das pessoas. Só quem veio de baixo sabe como isso é importante. 

Leia mais em:Romaní reflete sobre autoaceitação e exalta Beleza Fatal: 'Afetou minha vida'

FIQUE POR DENTRO DAS NOTÍCIAS DOS FAMOSOS ACOMPANHANDO À CARAS BRASIL NAS REDES SOCIAIS: