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Atualidades / RECONHECIMENTO

Romaní reflete sobre autoaceitação e exalta Beleza Fatal: 'Afetou minha vida'

Em entrevista à CARAS Brasil, Romaní revela como a aceitar sua beleza natural impactou positivamente na sua vida profissional

Romani estrela Beleza Fatal, a primeira novela da Max - Foto: Edu Araújo/AgNews
Romani estrela Beleza Fatal, a primeira novela da Max - Foto: Edu Araújo/AgNews

No elenco de Beleza Fatal como o Gabriel, filho de Lola (Camila Pitanga), Romaní (33), sofreu racismo estético na época da escola e se viu 'obrigado' a alisar o cabelo para ver os ataques cessarem. No entanto, foi através da beleza natural que ele se descobriu artista e recuperou toda sua autonomia.

Em entrevista à CARAS Brasil, o ator revela como se aceitar o ajudou a trilhar uma carreira de sucesso e estrelar a primeira novela da Max. O intérprete revela o clima dos bastidores e fala sobre a parceria com Pitanga. "Para ser sincero, eu nem sempre me achei bonito", conta.

"Quando eu era mais novo, eu não treinava, não aceitava o meu cabelo como ele era. Eu alisei o cabelo durante muitos anos. E uma curiosidade é que quando eu tinha uns 18 anos, dos meus meses até uns 7 anos, eu deixava o cabelo crescer e era tranquilo porque eu morava no caminhão com os meus pais. Eu venho de uma família de parte libanesa e parte cigana. Então eu tinha liberdade para ser quem eu era", revela.

"Quando eu comecei a frequentar a escola, eu comecei a ser gastado por ter um cabelo cacheado, falavam que parecia uma menina, não sei o que, e tive que cortar. Depois de cortar, eu comecei sempre a cortar e raspar. Até que uma época eu falei: 'Eu quero parar de raspar o cabelo, vou deixar ele crescer'. Quando eu comecei a deixar crescer, eu não aceitava que aqueles traumas estavam firmes na minha vida. Eu comecei a fazer chapinha, dos meus 15, 14, até os meus 17, até que um amigo uma vez deu um tapa na minha cara, modo de dizer, o nome dele é Marcos Baroni, ele falou: 'Romani, a hora que você deixar o seu cabelo crescer como ele é, você vai mudar de vida'. Eu ouvi ele e raspei, deixei meu cabelo cacheado, comecei a cuidar, entrei pra Malhação há dez anos atrás, virei ator e se não fosse ele, não estaríamos aqui agora. Então, dessa forma a beleza afetou minha vida", recorda. 

Na novela, ele protagoniza dilemas impactantes com a grande vilã e se envolve amorosamente com a mocinha Sofia, personagem de Camila Queiroz (31). Nos bastidores, o clima é o mais amistoso e marcado pelo companheirismo. 

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"Como ela [Pitanga] fala, '[meu filho] saiu bem aqui da minha loloquita'. Ela fala exatamente isso, quem assistiu já sabe desde o capítulo e quem não assistiu vai rir muito vendo isso. Mas assim, trabalhar com a Camila, cara, é uma... Eu não tenho nem palavras, nem exprimível a experiência, porque é um desafio, é um aprendizado", fala.

"Ela joga bem, ela ajuda, ela joga junto, entendeu? Porque quando você atua, nem sempre você tem um parceiro que é experiente e que quer jogar junto. Às vezes ele quer brilhar sozinho. E isso não funciona, porque a cena não funciona. E na nossa novela, todo mundo joga junto muito bem. Então a Camila, ela sabia das cenas difíceis que a gente tinha. Cenas de várias páginas, de diálogo, de combate um com o outro, de embate. Foi maravilhoso", conclui o ator.