Na reta final da gravidez, a atriz Carol Macedo reflete sobre os laços com o filho, Leo
No oitavo mês da gravidez, a atriz Carol Macedo (29) vive um misto de emoções. A artista já está com saudade da barriga a que ela tanto se apegou e desse momento especial que foi sua primeira gestação, mas, ao mesmo tempo, está muito ansiosa para ver o rostinho do filho, Leo, e tê-lo em seus braços. Fruto da união com o diretor de marketing da Warner Music Brasil, Rafael Eboli (40), o pequeno ainda nem chegou e já vem causando mudanças na vida da paulistana. “A minha mentalidade, meu sentimento, tudo já começou a mudar. Meio que foi automático, virou a chavinha rápido”, disse ela, em ensaio exclusivo para CARAS.
– Sempre sonhou em ser mãe?
– Desde novinha, eu sabia que em algum momento da minha vida ia me tornar mãe. A minha mãe me teve muito jovem, com 21 anos e eu sempre pensava que queria ser mãe jovem também, porque acaba que cria uma parceria, né? Ela sempre foi muito minha amiga e eu queria isso para mim. Mas, quando fui chegando aos 21, 22, percebi que a coisa não era tão fácil e decidi esperar o momento certo. Eu estou com o Rafa há sete anos já, mas casados mesmo tem um ano. Aí, quando passou a lua de mel, já estava tudo mais tranquilo, nós estamos estabilizados de carreira, de vida e falei: acho que é a hora.
– Então o Leo foi planejado?
– Eu brinco que foi um planejado não planejado, porque nós decidimos tentar, mas a gente achou que ia demorar, que iam ser algumas tentativas, mas foi de cara. No dia que eu falei ‘vamos tentar’, o Leo veio (risos).
– Sua gravidez tem sido tranquila? Muitos enjoos, desejos?
– Os três primeiros meses são mais difíceis. No início, eu senti pouco enjoo, até que foi menos do que eu imaginava, mas senti muita azia. Senti muito sono também, uma mudança de humor, aquela loucura dos hormônios, o corpo começa a mudar. Mas, depois do quarto mês, foi muito tranquilo, parecia que eu nem estava grávida, só estava crescendo a barriga. E agora, nesse final, estou começando a sentir mais cansaço físico, a azia está querendo voltar.
– Está ansiosa?
– Muito! Quando cheguei ao oitavo mês eu já comecei a ficar ansiosa nessa questão da chegada do bebê, querendo ver logo o rostinho dele, querendo que o tempo passe e parece que demora muito para passar (risos).
– Como você lidou com as mudanças no corpo?
– É tudo muito divino no corpo da mulher, porque é tudo muito encaixadinho, as coisas vão fluindo de uma forma muito perfeita. Então, eu quis aproveitar muito esse momento, prestar atenção nas mudanças do meu corpo e relaxei com essa questão da vaidade. Claro que continuo me cuidando, me exercitando, pensando na saúde, principalmente, mas, ao mesmo tempo, estou curtindo, comendo o que tenho vontade e sempre pensando na saúde do bebê. Você fica muito ansiosa para a barriga crescer, ela demora e aí cresce meio que do nada, dá um estirão. É uma sensação muito gostosa, a primeira vez que ele mexeu, quando o meu umbigo começou a mudar de formato, a linha começou a aparecer no meio da barriga... Eu fui tentando prestar atenção e aproveitar o máximo possível, porque é uma memória que vai ficar para sempre na minha cabeça, um momento muito especial. E me amando com o barrigão!
– Está se achando linda?
– Estou (risos)! Eu fico me acariciando toda hora. Acho que dá para ver pelas minhas redes sociais, eu só posto foto de barriga de fora. Eu fico toda hora me olhando no espelho. Estou fissurada com a minha barriga. Já fico pensando que em um mês praticamente não vou ter mais esse barrigão. Fico fazendo muita foto para manter essa lembrança sempre acesa.
– Nasce um filho e nasce uma mãe. Você já se sente diferente?
– Já. Logo de cara, quando eu descobri que estava grávida, senti que já estava começando a nascer uma mãe dentro de mim. Automaticamente a minha mentalidade, o meu sentimento, tudo já começou a mudar. É uma grande preocupação com o bebê já nas primeiras semanas. Você já se sente mãe, então, quer cuidar, quer proteger, quer que dê tudo certo. Você já começa a pensar em um futuro que está muito distante da criança, em como vai ser a vida dela nesse mundo louco que a gente vive. E aí você começa a lembrar de todos os conselhos que sua mãe te deu e quer trazer isso para a sua vida também. É muito louco, meio que foi automático, virou a chavinha rápido.
– Como quer que seja o parto?
– Eu quero parto normal, mas eu estou supertranquila se precisar que seja cesárea, não tenho problema com isso. Meu foco é sempre a saúde do bebê em primeiro lugar.
– Você e o Rafa moram no Rio, mas a família de vocês mora em SP. Como os papais de primeira viagem farão com a distância?
– Os meus pais virão para cá para me ajudar e ficar um tempo comigo. Minha sogra vai começar a vir bastante para cá também para dar uma ajuda e para ficar com o Leo. E eu também vou ter uma pessoa para me ajudar no dia a dia. Eu quero fazer tudo, estou disposta a acordar sozinha de madrugada e cuidar dele, mas vou ter alguém ali para me dar um auxílio quando eu precisar. Mas eu não quero depender 100% de uma babá, quero poder aproveitar cada momento, acho importante ter essa conexão com o bebê.
– Que tipo de mãe quer ser?
– Eu quero ser uma mãe como a que eu tenho, a minha mãe é minha referência. Sou grata pela educação que ela e meu pai me deram, o carinho, a preocupação, ser rígida no momento que tinha que ser. Quero ser esse tipo de mãe, quero ser parceira do meu filho, criar um vínculo de amizade para que ele possa se sentir à vontade de me contar tudo, da mesma forma como eu sou com a minha mãe.
FOTOS: MÁRCIO FARIAS; BELEZA: NATHALIA AMORIM; VÍDEO: ANDRÉ IVO; PRODUÇÃO: ZANY ASSESSORIA; ASSESSORIA DE IMPRENSA: EXPLANE ASSESSORIA
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