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Revista / Entrevista

Giovanna Figueiredo celebra rumos da carreira ao brilhar em 'Mar do Sertão'

Intérprete da personagem Jessilane em 'Mar do Sertão', Giovanna Figueiredo exibe sua alma independente e artística

por Priscilla Jucá Publicado em 13/02/2023, às 11h25

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Giovanna Figueiredo - Fotos: Revista CARAS
Giovanna Figueiredo - Fotos: Revista CARAS

Paulistana, sonhadora, apaixonada por arte e radiante com a estreia na teledramaturgia. Essa é Giovanna Figueiredo (24), a Jessilane da trama global das 6, Mar do Sertão. Assim como sua personagem — que iniciou a trama como o patinho feio da história e, aos poucos, se reestilizou e conquistou espaço até se tornar prefeita de Canta Pedra —, Giovanna tem conquistado o público com talento e carisma e se revelado uma artista de mão-cheia. “É uma ótima forma de estrear em uma novela das 6, foi divertido e eu falo que, de alguma forma, foi um presente”, diz a atriz, que iniciou carreira no teatro aos 14 anos e integrou o elenco da série Desalma, do Globoplay. “Sempre fui muito focada nas coisas que quero”, emenda ela, em ensaio exclusivo para CARAS, na escola de artes circenses Trapézio Voador, em SP. Sim, além de brilhar na TV, a atriz é uma amante do circo e expert na Lira, modalidade acrobática aérea feita em um aro.

– Sua personagem teve uma reviravolta, da estética, ao tirar o incômodo aparelho ortodôntico, ao posicionamento. Como criar isso sem estereótipos?
– Eu tentei levar de uma forma muito leve. A primeira coisa que eu soube dela é que seria prefeita. E, quando li o roteiro, imaginei como viveria isso. Entendi que rolaria uma mudança física. Sou muito curiosa, fui de peito aberto: vamos ver como é que é colocar esse aparelho!

– Como foi criar a Jessilane?

– Treinei bastante para me articular bem e dominar completamente o sotaque. Eu sou paulistana e ainda tinha esse aparelho... não doía em nada, não me incomodava, o problema era beber água ou comer qualquer coisa. Tinha que ser de ladinho e eu não conseguia fechar a boca, então babava muito (risos). É uma ótima forma de estrear em uma novela das 6, foi divertido, um presente, porque deu mais intimidade com o público. Agora, ela está bem mais vaidosa, mas acho que tem muita rebeldia ainda. Ela já estava nesse mesmo lugar antes. Por mais que tenha mudado fisicamente, o interior foi mantido.

Giovanna Figueiredo

– Você se identifica com a personalidade da personagem?
– Eu sou taurina, então, pensa na teimosia! Quero fazer, vou fazer e vai ser do meu jeito. É muita persistência e teimosia. Quando alguém me fala que eu sou teimosa, respondo que sou persistente.

– Na área artística, persistência é algo fundamental...
– Sempre fui muito focada nas coisas que quero, mesmo que a vida saia do lugar e a gente precise mudar de direção, nunca desisto. É preciso mudar o jeito que a gente vê o mundo e entender o que deve ser adaptado. Tem uma frase que meu pai fala para mim e que diz muito sobre minha vida e sobre quem eu sou: “a Giovanna é um caminhãozinho que perdeu o freio. Se ela decidir ir, meu amor, não tem nada que a faça parar”.

– Em sua trajetória, sempre teve o apoio da família?

– Sempre fui muito independente para ter minhas coisas. Se quero sair, não quero pedir dinheiro para minha mãe. Se quero estudar, não quero ficar pedindo para os meus pais. Já aconteceu de eu querer fazer um curso, mas não ter dinheiro para bancar naquele momento. Eu pedia para minha mãe me ajudar, mas depois ia pagando a ela aos poucos. Sempre tive o apoio familiar, além de aprender a buscar minha independência e não esperar as coisas cairem do céu.

Giovanna Figueiredo

– Você mora sozinha?

– Aqui no Rio, sim. Quando as gravações acabarem e voltar para SP, não vou retornar para a casa dos meus pais. Adorei morar só. Minha casa está sempre limpa, apesar de não ser a pessoa mais organizada do mundo. Já cozinhava para mim em SP, porque sou vegetariana. Então, morar no Rio foi só uma extensão do que já fazia lá. Tive uma criação independente. E São Paulo é minha cidade do coração, vou voltar e acabar sendo vizinha da minha mãe, porque amo meu bairro, a Mooca.

– O que faz nas horas livres?

– Gosto de andar de bicicleta na Praia da Barra e ainda levo minhas tintas para fazer pinturas. Às vezes, pinto quadros, mas no momento estou na pintura em madeira, pois acho mais fácil para locomover.

– Você tem talentos artísticos não revelados então...
– Do universo das artes, a pintura é o que faço de melhor, pinto desde pequena. E faço as aulas de circo, que conidero uma arte.

Giovanna Figueiredo

Giovanna Figueiredo

Giovanna Figueiredo