Luciano Szafir abre coração

O início de 2010 não tem sido fácil para Luciano Szafir (41). Além de vivenciar a recente separação de Xuxa Meneghel (46), com quem estava praticamente casado há dois anos, após idas e vindas, o ator ainda enfrentou a dor pela perda de um de seus melhores amigos e sócio, o lutador de jiu-jítsu Marco Jara, assassinado em 24 de dezembro, no Rio. "É difícil ter algo a que se apegar em momentos assim", desabafou o ator da Record, que decidiu pôr seu foco, no momento, em sua carreira. No entanto, um novo amor não está descartado da sua vida. "Agora, estou sem tempo para conhecer pessoas. No futuro, com certeza vou refazer minha vida amorosa ao lado de uma outra mulher", afirmou ele, demonstrando convicção. Na entrevista, Luciano falou ainda sobre a educação da filha, Sasha (11), e do sucesso do filme Xuxa em O Mistério de Feiurinha, já visto por mais de 1 milhão e 100 mil espectadores, em que atuou com a herdeira e a ex. O ator contou também os planos de continuar estudando teatro e cinema em Los Angeles, onde participou, em 2009, de workshops com os diretores americanos Matthew Barry (47) e Jeffrey Tambor (55). - Como você vem enfrentado essa fase delicada da sua vida? - A vida é feita de altos e baixos. O problema é do tamanho que você o faz. Não estou dizendo que não mereçam que sejam dadas as devidas dimensões, que não haja sofrimento. Mas tem que seguir em frente. Sempre temos muito que aprender com essas situações. - A que está se apegando? - É difícil. Em relação à perda do meu amigo Marco, prefiro pensar no que ele me trouxe, em tudo o que aprendi. Todas as pessoas que aparecem em nossas vidas são apenas por um tempo e para nos ensinar algo. Dói, mas é assim. É melhor acreditar que não acabou aqui. - E seu rompimento com Xuxa, o que está fazendo para superar? - A vida continua normalmente. Qualquer separação é sempre complicada, dolorosa. Mas tem que seguir em frente. - Vocês têm se encontrado? - Nossas vidas são muito corridas. Temos nos visto pouco desde o rompimento. Eu viajo bastante e ela, também. Mas não existe qualquer tipo de inimizade entre nós. - Acredita que, dessa vez, vão conseguir se manter amigos? - Na verdade, eu sempre penso na minha filha e ela, também. Esse bom senso tem que vir acima de qualquer implicância nossa. - Existe possibilidade de volta? - Não acredito nisso. - Mas já se sente aberto para encontrar um novo amor? - Ainda não. Por enquanto, estou pensando no meu trabalho. - Que tipo de mulher teria chance com você? - Amor a gente não decide. Você pode atravessar a rua e, de um dia para o outro, se apaixonar. Mas, acho difícil acontecer agora. Não estou sentindo falta de um relacionamento. - E como está a Sasha? - Não quero entrar em maiores detalhes. Mas acho que uma separação é sempre muito complicada para os filhos. - Falando nela, se surpreendeu com o sucesso obtido pelo longa O Mistério de Feiurinha? - De maneira alguma. Um trabalho que teve a parceria da Conspiração Filmes, a direção da Tizuka Yamazaki, atores de ponta, além da curiosidade em ver a estreia de Sasha como atriz, não poderia ter dado outro resultado. - Na hora de educar, quem impõe mais limites: você ou Xuxa? - Xuxa foi criada de uma maneira, e eu, de outra. Vim de uma família mais conservadora. Então, no começo, tinha aquela coisa de querer impor meu ponto de vista. Mas não existe certo ou errado. São apenas experiências de vida diferentes. Hoje em dia, converso muito mais. E Sasha não dá trabalho. Claro que, como qualquer criança, escorrega de vez em quando e bate de frente com os pais. Isso é normal em todas as famílias. - E novidades da carreira? - Vou me reunir com a Record nos próximos dias e tenho três projetos para o cinema. - Um deles é o filme Fronteira de Sangue, de Ricardo Zimmer? - Ainda não há nada definido. - Pretende passar nova temporada em Los Angeles? - Acabei de chegar, mas, se não tiver projetos na TV neste semestre, voltarei aos EUA para estudar. A ideia é passar duas semanas e meia lá, vir, ficar com minha filha, ir de novo, e assim seguir.