Rei Charles III e a rainha consorte Camilla escolheram reutilizar as antigas cadeiras das coroações anteriores para a cerimônia oficial do próximo final de semana
O Rei Charles III e a rainha consorte Camilla vão ser oficialmente coroados no próximo sábado, 6, na Abadia de Westminster, em Londres, Inglaterra. Para a cerimônia oficial, eles vão usar diferentes cadeiras e tronos durante a celebração e os detalhes acabam de ser revelados pelo Palácio de Buckingham.
A Família Rela informou que eles vão usar a Cadeira de St. Edward, a Cadeira do Trono e também a Cadeira de Estado. A Cadeira de St. Edward foi criada há mais de 700 anos em carvalho báltico e foi usada pela primeira vez na coroação do Rei Edward II.
Outro detalhe é que o Rei Charles III e a rainha consorte Camilla decidiram reutilizar cadeiras antigas ao invés de fabricarem novas peças. Assim, a Cadeira de Estado e as Cadeiras do Trono foram usadas anteriormente na coroação da Rainha Elizabeth II em 1953 e também na coroação do Rei George VI e da rainha Elizabeth em 1937. Os itens fazem parte da coleção real e foram repaginadas para a nova celebração.
Além disso, o público verá 100 Cadeiras de Congregação, que foram forradas com veludo azul e com a cifra de Sua Majestade. As peças foram criadas em carvalho britânico sustentável.
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O Rei Charles III (74) é um homem rico e teve o valor de sua fortuna revelado pela lista dos ricos do The Sunday Times. O valor da fortuna de Charles é estimado em 600 milhões de libras – aproximadamente 3,6 bilhões de reais. A quantia foi acumulada por ele é maior do que a fortuna deixada por sua mãe, a Rainha Elizabeth II, que tinha cerca de 370 milhões de libras – cerca de 2,2 bilhões de reais.
A riqueza de Charles III veio principalmente dos rendimentos do Ducado da Cornualha, que é um fundo privado que dá independência financeira para o herdeiro do trono. Charles recebeu essa renda durante boa parte de sua vida por ser o primeiro na linha de sucessão. Agora, o dinheiro da renda do Ducado pertence ao príncipe William, filho de Charles.
De acordo com a reportagem do jornal, o rei, quando ainda era príncipe, economizou os seus rendimentos após a separação da princesa Diana, já que precisou abrir mão de parte de sua fortuna na divisão de bens. Assim, ele tratou de fazer cortes de gastos para recuperar a sua riqueza e conseguiu.