Príncipe Andrew fez um acordo com a advogada Virginia Giuffre, que o acusa de te-la abusado quando ela tinha 17 anos
Nesta terça-feira, 15, o processo de abuso sexual contra o Príncipe Andrew (61) foi encerrado por meio de um acordo com a advogada Virginia Giuffre (38), que o acusava de tê-la abusado sexualmente quando ela tinha apenas 17 anos.
A informação do acordo entre as duas partes do processo veio por meio de documentos arquivados pelo advogado de Virginia em Nova York. O valor do acordo não foi revelado.
Em uma nota conjunta dos advogados do processo, não foi citado se o Príncipe é culpado pelo crime ou não. Porém, o texto revela que o filho da Rainha Elizabeth II(95) fará uma doação para a caridade de Virginia Giuffre, que auxilia vítimas de abuso sexual.
"O Príncipe Andrew nunca teve a intenção de difamar o caráter de Giuffre, e ele aceita que ela sofreu tanto como vítima estabelecida de um abuso quanto como resultado de ataques públicos injustos", ainda dizia o texto redigido pelos advogados do caso.
Em janeiro, a Família Real decidiu retirar os títulos militares do Príncipe Andrew após o andamento do processo contra ele. Além dos títulos militares, Andrew também não poderá mais realizar deveres públicos e nem ser chamado de "Sua Alteza Real".
Com o fim do processo contra ele, o Príncipe mantém seus títulos de Duque de York e segue na linha de sucessão para o trono.
Porém, seus títulos militares, a presença em deveres públicos e o título de Sua Alteza não serão devolvidos a ele.
O Príncipe Andrew foi acusado de abusar sexualmente da advogada Virginia Giuffre quando ela tinha apenas 17 anos.
A suposta vítima também acusou o bilionário Jeffrey Epstein (falecido em 2019) e sua namorada da época, Ghislaine Maxwell (60) de tráfico sexual, por terem levado a então jovem Giuffre para a Inglaterra.
No dia 29 de dezembro de 2021, a socialite que namorava Epstein foi condenada à prisão perpétua pelo crime de tráfico sexual de menores.