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Noivas / Anuário 2009

LUCIANA GIMENEZ VISITA O CASTELO DE CARAS EM NEW YORK

Às margens do Hudson River, musa da REDE TV! anuncia que este ano chega a Hollywood produzindo e atuando

Redação Publicado em 19/05/2009, às 18h16 - Atualizado em 08/09/2009, às 17h48

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Diante da imponente construção, a belíssima apresentadora, Luciana Gimenez, revela seus planos de atuar e de produzir um onga nos EUA. - Fotos: Adriano Fagundes
Diante da imponente construção, a belíssima apresentadora, Luciana Gimenez, revela seus planos de atuar e de produzir um onga nos EUA. - Fotos: Adriano Fagundes
Em sua mais recente viagem a New York, onde mantém charmosíssima propriedade no East Side, Luciana Gimenez (38) reservou espaço na agenda para visitar o Castelo de CARAS, ao norte da Big Apple. "Me falaram que fica a uns 40 minutos daqui. Eu não sei não... Castelo de verdade? A quantos quilômetros? Para que lado, em New Jersey ou no Estado de New York mesmo? "Não tenta me enrolar que eu já morei aqui e conheço tudo", insistia ela, descrente. "Pelo menos vou telefonar e organizar um monte de coisas enquanto estamos no carro...", emendou ela, já com caneta,agenda e celular em mãos. Mal começara as ligações, a apresentadora do Superpop e musa absoluta da Rede TV! mudou o discurso. "Não é que é verdade? Perto de Manhattan, um castelo", disparou, diante da suntuosa construção às margens do Hudson River, em Tarrytown. Igualmente comunicativa e curiosa, a bela quis percorrer os ambientes decorados com tapeçarias e obras de arte. "Adoraria fazer uma matéria especial para o meu programa aqui. Contar a história do lugar, mostrar cada detalhe", observou. "Marcelo brincava:'Você viaja tanto, não trabalha mais?' Aí ele me colocou para trabalhar nas viagens também", entrega Luciana, referindo-se ao marido, Marcelo de Carvalho (47), sócio e VP da Rede TV!. Dar andamento à nova empreitada profissional da beldade, aliás, foi o motivo da viagem do casal a New York. Modelo, apresentadora e empresária, Luciana prepara-se para estrear na telona. "Vou fazer cinema", confirma a mãe de Lucas (10), seu filho com Mick Jagger (65). - Você já está de malas prontas para ir a Hollywood? - Pois é... Tenho tocado alguns projetos e pintou uma produção que pode ser legal. Quero produzir e atuar, vamos ver no que vai dar. Mas, antes de começarem a alardear, a criticar, calma! É só meu primeiro filme, tá? (risos) - Não teme iniciar algo novo? - Acho que essa 'falta de responsabilidade' de começar uma coisa nova é muito legal. Nunca tive medo de recomeçar, de me reinventar. Como atriz, se não, tudo bem, pois não tenho nada a perder. Se der certo, bom, se não der, bom também. Já, como apresentadora, é diferente; se eu for entrevistar alguém como o presidente Lula ou a primeira dama, d. Marisa - dois que, por sinal, eu adoraria entrevistar - aí, sim, preciso estar muito bem preparada, não dá para pisar na bola. Não que eu não vá me preparar, mas como atriz a história é outra. Dizem que, quanto maior a expectativa, maior o tombo, então é melhor levar tudo isso numa boa, sem maiores ansiedades. - Cinema é um desejo antigo. - Sempre gostei e me interessei por cinema. Sempre que estou em New York e tenho uma folguinha, faço aulas de interpretação no TVI Actors Studio, e continuo estudando no Brasil. Só faltava encontrar o projeto certo. - O que pode adiantar disso? - Penso assim: nada está 100% certo até que eu comece realmente a fazer, mas estamos acertando os últimos detalhes e a produção tem tudo para ir para frente, sim. Até o fim deste ano devemos começar as filmagens em New York. - Você se mudará para cá? - Não. Por isso mesmo precisamos acertar direitinho as datas de filmagens, produção, etc. Não vou simplesmente deixar meu filho, meu marido e o Superpop e passar dois, três meses direto fora. ] - O que Marcelo acha disso? - Nós não poderíamos estar mais na paz. Os dois primeiros anos de casamento foram de conhecimento, de adaptação. Mas, quando você relaxa, fica ótimo. Cada um respeita o espaço do outro, todo mundo compartilha seus espaços, ele é bravo mesmo e é isso que eu gosto. (risos) Só sei que está tudo lindo lá em casa. Em agosto completaremos três anos casados. - O que mais admira nele? - Ele brinca que eu gosto dele porque ele é lindo - e é mesmo -, mas o Marcelo é gênio, muito inteligente, culto, esperto. Qualquer coisa que queira saber, vou nele. É uma coisa de louco o que sabe, o quanto lê. E Marcelo é ponderado, sua mente é diferente da minha: eu sou emoção; ele, exatidão. Por isso nos completamos. - Aqui, nos EUA, o casal-sensação hoje é Michelle e Barack Obama. O que você acha da primeira- dama americana? - Adoro a Michelle. Ela é estilosa, poderosa, toda grandona - acho que ela é até maior que o marido! (risos) Gosto pois ela é centrada. Não é qualquer uma que se forma em Direito em Harvard. Atenção, Harvard! Eis um casal que pode, sim, mudar o mundo. - Há quase um ano você nos contou certos planos envolvendo um menino ou uma menina... - O plano está ainda mais forte! (risos) Quem quer outro filho, quer engravidar, não muda de idéia tão fácil, mas confesso que achei que seria mais rápido. Não vejo a hora de comprar enxoval, já juntei mil catálogos de roupinhas. - Lucas acabou de fazer 10 anos. O coração aperta ao ver que ele não é mais seu bebê? - Dá saudades, sim, mas aprendi que todas as fases são importantes. Ainda estou tranquila, pois ele é pequeno, mas tenho medo de ele querer sumir no mundo aos 18. (risos) Por isso vivo agarrada. Se ele diz 'mãe, olha', já estou lá, colada, paro o que estiver fazendo. - Mãe coruja mesmo... - Coruja, babona. Olho para ele e choro. Ele é de uma perfeição que me dá vontade de chorar de emoção. Olho para ele e vejo um gênio, é uma loucura. - Ser mãe influencia as escolhas profissionais? Você, por exemplo, tem abordado temas polêmicos, como pedofilia, no ar. - Isso vai além da maternidade. Não gosto de falar de violência, mas esse tipo de violência é ainda mais agressivo, tem de denunciar. Comecei a pesquisar o assunto e fui ficando cada vez mais horrorizada. Por ter sucesso, pelo Superpop dar tanta audiência, sinto-me no dever de devolver um pouco para a sociedade. Acho que, todo mundo que está na mídia, que tem o poder da palavra, tem responsabilidade. Não é só ir em frente das câmeras, fazer seu trabalho e ir embora. Nós temos um dever social. Há de se arcar com isso.