Guardar o vestido em um local seco e arejado é fundamental para que ele possa ser usado novamente, na forma de vestido de noiva ou não
A “magia” do casamento não precisa acabar - e não acaba - quando a cerimônia e a festa terminam. Ficam as lembranças, as fotos e, em alguns casos, o vestido de noiva. Os motivos para guardar o vestido são tão únicos quanto ele próprio. Mas a verdade é que se a peça for armazenada de maneira errada, em poucos anos, não será uma boa lembrança e nem ao menos poderá ser usado por futuras gerações.
Portanto, a dica é: conserve a peça! “O ideal é guardar o vestido sempre em lugares arejados e ‘secos’ e manté-lo na capa para que não haja contato com luz frequente”, aconselha Julia Caminha, coordenadora de produto da Black Tie. Entenda por lugar ideal o próprio guarda-roupa. “Se tiver espaço para pendurá-lo, melhor. Assim, ele não amassa”, completa.
Para evitar aquele aspecto amarelado tão comum às peças que passam muito tempo guardadas, é preciso tomar mais alguns cuidados. “De seis em seis meses, coloque o vestido em um lugar arejado e com um pouquinho de sol”, sugere Julia. Afinal, lavá-lo nem sempre é uma opção. “Tecidos resistentes, como shantung, zibeline e cetim, podem ser lavados com alguma frequência. Já os panos mais leves, como musselina e seda, não podem ser lavados sempre”, afirma.
Quando bem conservada, a peça pode ser usada pela segunda ou terceira vez, ou sempre que houver uma oportunidade. Mas, se essa não for uma opção, existem alternativas para que o vestido não fique eternamente no guarda-roupa. “Alguns modelos podem ser cortados e tingidos ou ainda podem receber um bordado ou detalhe novo”, avalia Julia Caminha. O vestido de noiva também pode contribuir para a confecção de outras peças. “É possível desmembrá-lo para pegar uma renda, um bordado ou outro detalhe”, completa.
Mas ainda mais importante do que ter a peça no armário, é ter registrado este momento único na memória e no coração.
Por Juliana Cazarine