NA VILLA DE CARAS, ATRIZ DIZ QUE REVER VALORES TRAZ EQUILÍBRIO E ALEGRIA
Redação Publicado em 25/08/2009, às 11h28 - Atualizado em 26/08/2009, às 13h08
Uma das atrizes mais reverenciadas de sua geração, Simone Spoladore (30) ensina que para ser feliz é preciso aproveitar cada momento na sua essência. "O importante é construir a vida com calma, no dia-a-dia. Acordar de manhã, tomar uma boa xícara de café com leite. E o primordial, estar perto da família e dos amigos", conta ela, na Villa de CARAS. A atriz curitibana, que participou do Festival de Cinema de Gramado com o filme Canção de Baal, revela que aprendeu a lição há cerca de dois anos. "Não estava feliz. Me sentia sozinha no Rio. Nesse momento, vi que muita coisa não vale a pena", conta.
Problemas superados, Simone celebra fase efervescente no cinema, onde aguarda o lançamento ainda para esse ano dos filmes Insolação, O Natimorto e Elvis & Madonna. O momento também é bom na TV, onde vem arrancando elogios com a sensual vilã Verônica, em Bela, A Feia, da Record. Um personagem diferente dos tipos que estava acostumada a viver, como a Catarina, de Esperança, em 2002, e Lucy, de O Profeta, em 2006, ambas na Globo. Além disso, festeja dez meses de namoro com o maestro Eduardo Strausser.
- Como define a relação ideal?
- Com admiração, confiança, carinho, respeito e bom humor. Eduardo me faz dar muitas risadas. Ainda não pensamos em casar, estamos namorando e felizes.
- Você parece tímida. Como lida com a fama?
- No começo é difícil, a gente fica querendo atender a expectativa dos pais, do diretor de teatro, de TV, de cinema. É muita coisa. Fica complicado se achar no meio disso. Ano passado vivi uma transformação grande. Amadureci.
- O que aconteceu?
- Pode ter sido o retorno de saturno. Afinal, estou com 30 anos. Aos 28 foi uma avalanche em minha vida. Não só trabalho, até mais internamente. Tive que rever coisas, ir no fundo para voltar à tona. E percebi que precisamos construir tudo devagar. E ficar perto de quem gosta. Agora tenho ido muito mais a Curitiba, onde moram meus pais. Família é a base.
- Como foi participar de Canção de Baal?
- Tenho uma admiração grande pela diretora Helena Ignez e muito orgulho desse trabalho. Principalmente por ser baseado na peça do Bertolt Brecht. O personagem tem uma ligação dionisíaca com o mundo e a natureza. Essa relação com o caos do universo explode no filme. Baal está à procura desse sentido da existência, se é que há algum sentido nisso.
- Como foi fazer cenas de nu?
- Foi natural. Helena me falou para fazer a cena de calcinha e sutiã. Mas achei que não teria sentido aparecer tomando banho naquele lugar tão íntimo dessa forma. Também vi que não tinha a ver com a atmosfera do filme ter esse pudor porque Baal tem uma relação forte com a natureza.
- Em Bela, A Feia, você também mostra o lado sensual. Até onde vai
a sua vaidade?
- A Verônica me deixou mais vaidosa. Cuido da minha pele e gosto de me vestir bem, mas não perco horas no salão para ficar mais bonita. Essa personagem me fez usar um batom mais vermelho e até um salto mais salto.
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