Baterista faleceu na última sexta, 25, aos 50 anos de idade
Na última sexta, 25, o mundo da música perdeu um de seus maiores bateristas da história. Taylor Hawkins (50), do Foo Fighters foi encontrado morto em um hotel na Colômbia depois de ter se apresentado no Lollapalooza da Argentina e tinha show marcado para domingo, 27, na edição do festival em São Paulo.
Autoridades da polícia colombiana que investigavam a causa da morte do músico anunciaram que o baterista teve uma overdose. Segundo a Fiscalía General de la Nación, órgão equivalente à Procuradoria Geral da Nação no Brasil, foram encontradas pelo menos dez substâncias diferentes no organismo do músico, entre elas maconha, heroína e antidepressivos: "No exame toxicológico de urina realizado em Taylor Hawkins foram encontrados preliminarmente dez substâncias, entre elas: THC (maconha), antidepressivos tricíclicos, benzodiazepínicos e opioides", declarou.
Taylor já tinha declarado ter problemas com álcool e drogas no documentário da banda 'Foo Fighters: Back & Forth': "Eu achava que para ser um roqueiro você tinha que ser o Keith Richards", disse ele.
Em 2001 ele chegou a ficar em coma por duas semanas no hospital. Dave Grohl (53), vocalista da banda, acompanhou o amigo no hospital durante todo o período em que o baterista esteve inconsciente.
Depois do incidente, Hawkins tinha adotado um jeito mais saudável e tinha revelado que deixou de participar de festas com álcool e drogas: "Percebi que para ser um bom baterista, eu precisava ser uma atleta (...) Precisava se cuidar e ter uma boa vida".
A banda anunciou o cancelamento do restante de sua turnê na América Latina. Taylor Hawkins deixa os filhos Oliver (11), Annabelle (13) ,Everleigh (8) e a esposa Alison.