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Viagem dos sonhos da top Patricia Beck

A top catarinense faz um tour por Laos, Camboja, Vietnã e Tailândia

CARAS Digital Publicado em 20/03/2015, às 11h54 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20

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Patrícia Beck - -
Patrícia Beck - -

Foram três meses de cuidadoso planejamento, recompensado em cada detalhe durante a viagem da top Patricia Beck (29) ao sudeste da Ásia. Depois de um 2014 de muito trabalho e conquistas, ela arrumou as malas e partiu para um mês de imersão nas tradições e belezas de Laos, Camboja, Vietnã e Tailândia. “Eu mesma escolhi todos os lugares para visitar. Essa viagem é muito minha. Então, quis fazê-la do meu jeito, sem deixar de conhecer algo que fosse importante para mim e que talvez não estivesse no roteiro de uma agência de viagens”, conta a bela catarinense, que curtiu as merecidas férias ao lado do marido, o fotógrafo Gustavo Zylbersztajn (38).


– Como surgiu a vontade de conhecer o sudeste da Ásia?
– Gosto de fazer viagens exóticas e há muito tempo queria conhecer a região para viver essa cultura tão diferente da nossa. Quanto mais pesquisava, mais me apaixonava por esse lugar. Até a mala teve de ser pensada com cuidado, pois os países são extremamente religiosos e não é permitido usar regatas e shorts curtos dentro dos templos.


– O que mais a marcou?
– A cidade de Luang Prabang, que é a capital espiritual do Laos. Nela acontece o ritual Tak Bat, no qual são feitas oferendas aos monges. Vê-los chegando de longe, vestidos de laranja vivo, em fila, foi algo que me deixou muito emocionada. Eles aceitam todo tipo de doações, incensos, comida e até mesmo dinheiro, e parte disso eles dão para a população mais pobre. Siem Reap, no Camboja, é uma cidade maravilhosa e reúne vários templos. Nenhum sítio arqueológico se parece com outro, cada um tem algo único. Em alguns, árvores gigantescas invadem o templo e é maravilhoso ver essa integração. Já a paisagem da Tailândia é inacreditável, as fotos não conseguem mostrar toda a beleza desse lugar, parece que você está no paraíso. A cor do mar, a areia fininha, a vegetação, é tudo incrível. Nunca tinha visto um pôr do sol tão lindo.


– E o contato com as pessoas?
– Em Sa Pa, no Vietnã, conheci de perto as tradições, as casas pequenas com três, quatro gerações de uma família morando sob o mesmo teto. Apesar das condições difíceis, fiquei impressionada com a bondade, a alegria e bom humor dessas pessoas, que sempre estão prontas para ajudar.


– Quais lições tira da viagem?
– Principalmente, dar mais valor ao que a gente tem. Às vezes, reclamamos de tanta coisa boba e não prestamos atenção a como somos privilegiados.


– O que mais gosta na carreira de modelo e o que menos gosta?
– A oportunidade de conhecer novas pessoas, com ideias diferentes, é muito rico. Mas não gosto de ficar sozinha em aviões e hotéis.

– Como concilia a vida pessoal com a agitada rotina de trabalho?
– É difícil, usamos a tecnologia. E procuramos sempre fazer ao menos uma viagem por ano apenas nós dois, pois é importante para a nossa relação. Em casa, gostamos de cozinhar, fazemos jantares para umas 15 pessoas. Até fizemos um curso de culinária na Tailândia.

– Pensam em filhos?
– Temos muita vontade, mas daqui a uns dois anos. Para ter um filho e não estar presente, prefiro esperar. Também temos algumas viagens que queremos fazer antes disso, como ir ao Japão.