Se você está em Paris, dê uma passada na Pinacoteca para conhecer o acervo desse importante mestre da pintura. Mas esqueça O Grito, que não está incluído na exposição.
Redação Publicado em 18/03/2010, às 12h49 - Atualizado às 14h19
Quando se pensa em Edward Munch (1863-1944), qual é a primeira obra que vem à cabeça? O Grito, certamente. Mas dessa vez, na Pinacoteca de Paris, vemos um outro lado do pintor expressionista norueguês, em cerca de sessenta telas e quarenta desenhos, vindos principalmente de coleções privadas.
A exposição, intitulada Edward Munch ou l'anti-Cri, mostra o trabalho do artista plástico de 1880 até 1939, quando desenvolveu um estilo expressivo incomparável, às vezes integrando fotos e filmes mudos em suas obras.
Edward, que viveu sua infância em Christiania (antigo nome da cidade de Oslo), foi extremamente marcado por uma história familiar complicada. Sua mãe morreu em virtude de uma tuberculose quando ele só tinha cinco anos. A doença atinge em seguida sua irmã mais velha; sua irmã caçula sofre de depressão profunda; e seu pai, médico militar, se refugia na religião. Por isso, seu acervo de obras se aprofundou em temas como morte, doença, solidão e escândalo para alguns, triângulos amorosos, sexo e vampirismo.
Se você está em Paris, dê uma passada na Pinacoteca para conhecer o acervo desse importante mestre da pintura. Mas esqueça O Grito, que não está incluído na exposição.
Serviço: Edward Munch ou l'anti-Cri na Pinacoteca de Paris (Place de la Madeleine, 28, 75008, tel. 00 (xx) 33 1.42.68.02.01) de 19 de fevereiro a 18 de julho de 2010. Aberto todos os dias das 10h30 às 18h.10 €. http://www.pinacotheque.com/
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