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Carnaval / Folia

Mangueira inova com duas baterias, mas estoura tempo

Ao apostar no quesito musical, com duas baterias, a Estação Primeira de Mangueira retrata a capital mato-grossense, Cuiabá

Redação Publicado em 12/02/2013, às 00h48 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20

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Musas no desfile da Mangueira, na Marquês de Sapucaí - Thyago Andrade/Foto Rio News
Musas no desfile da Mangueira, na Marquês de Sapucaí - Thyago Andrade/Foto Rio News

A tradicional Estação Primeira de Mangueira foi a segunda agremiação a desfilar pela passarela do samba da Marquês de Sapucaí, na noite desta segunda-feira, 11. A escola apostou na parte musical, desfilando pela avenida com duas baterias, que tocaram alternadamente durante o desfile. A agremiação, presidida por Ivo Meirelles, só não contava com uma série de problemas que a levou a estourar em seis minutos o tempo regulamentado.

O desfile abordou a capital mato-grossense, Cuiabá , no enredo "Cuiabá: Um Paraíso no Centro da América!". Ao todo, a escola levou para a Avenida quatro mil componentes, divididos em 48 alas e sete alegorias. A comissão de frente contou a lenda da criação de Cuiabá - os integrantes da comissão eram mulheres fantasiadas como índias que se transformavam ao vestirem saias grandes e rodadas. Na sequência, o abre-alas, que representou a favela de Mangueira.

As fantasias da Mangueira abusaram das cores e do brilho. O segundo carro da Mangueira representou a cidade de Eldorado, já que os primeiros colonos acreditavam que Cuiabá era a terra prometida, cheia de tesouros. O terceiro carro da escola representou o protetor das águas de Cuiabá.

A inovação musical, o fato das duas baterias na avenida, deu-se por meio da alternância das baterias - a primeira, vestida de verde tocando, enquanto a segunda, rosa, apenas se divertia na Avenida. Na sequência, os ritmistas da primeira bateria apenas desfilaram, enquanto a segunda bateria representava o seu papel. O público presente na Sapucaí vibrou bastante com o efeito criado com a troca das baterias.

O que os integrantes da escola não contavam era que um carro, que possuía uma borboleta gigante, não conseguisse passar pela torre onde fica parte dos fotógrafos e cinegrafistas que trabalham no cobrindo o desfile. Por conta disso, a Mangueira estourou o tempo máximo permitido de desfile e pode ser penalizada.

Destaques

Apesar das duas baterias, a escola teve somente uma rainha, Gracyanne Barbosa, fantasiada de maquinista. Além dela, outras musas também abrilhantaram o desfile da verde-rosa, como a apresentadora Luize Altenhofen e a dançarina Scheila Carvalho.