Maior artilheira da Seleção Brasileira masculina e feminina com 116 gols, Marta continua ativa na carreira como jogadora nos Estados Unidos
Publicado em 19/02/2025, às 12h34
No dia 19 de fevereiro, a futebolista Martachega aos 39 anos. Com recorde em nomeações de melhor jogadora do mundo, a atleta também é a maior artilheira da Seleção Brasileira masculina e feminina, com 116 gols. Relembre a trajetória da jogadora que continua ativa com sua carreira nos Estados Unidos.
Natural de Dois Riachos, em Alagoas, Marta deu os primeiros passos no futebol ainda na infância. A atleta enfrentou preconceitos e desafios para seguir seu sonho no esporte e estreou no Vasco da Gama, onde começou a chamar a atenção com sua habilidade dentro de campo.
O talento da jovem jogadora logo a levou para o futebol internacional, consolidando sua carreira na Europa ao defender o Umeå IK, da Suécia, onde se destacou como uma das maiores jogadoras da década.
Ao longo dos anos, Marta acumulou experiências em diversos clubes pelo mundo, incluindo passagens marcantes por equipes como Los Angeles Sol, Santos, FC Gold Pride e Western New York Flash. Atualmente, a atleta defende o Orlando Pride, nos Estados Unidos.
Dona de números impressionantes, Marta foi eleita a melhor jogadora do mundo seis vezes, sendo cinco delas consecutivas, um recorde absoluto no futebol mundial. Nenhum outro jogador, homem ou mulher, alcançou essa marca.
Além disso, sua trajetória na Copa do Mundo também impressiona: em 2019, ela se tornou a maior artilheira da história do torneio, superando Miroslav Klose (46), e também a primeira jogadora a marcar em cinco edições diferentes do campeonato.
Com a Seleção Brasileira, Marta conquistou medalhas de prata nas Olimpíadas de 2004, 2008 e 2024, e levou o Brasil para sua primeira final de Copa do Mundo Feminina, em 2007. Nos Jogos Pan-Americanos, brilhou ao conquistar duas medalhas de ouro, em 2003 e 2007, sendo artilheira da competição.
Em 2024, Marta anunciou seu último ano representando a Seleção Brasileira, com uma despedida emocionante nos Jogos Olímpicos de Paris. Apesar de sua saída, a jogadora permanece no Orlando Pride, contribuindo para o crescimento do futebol feminino dentro e fora de campo.
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