Raphinha, jogador do Barcelona, foi multado pelo Comitê de Disciplina da Federação Espanhola em R$ 3,3 mil por mostrar a mensagem
Raphinha, atacante do Barcelona, foi multado pelo Comitê de Disciplina da Federação Espanhola pela mensagem de apoio ao Rio Grande do Sul. O jogador brasileiro fez o segundo gol da vitória contra a Real Sociedad nesta última segunda-feira, 13, e, durante a comemoração, levantou o uniforme e exibiu uma camisa com a frase em solidariedade às vítimas das enchentes no seu estado natal: "Ore pelo Rio Grande do Sul".
O atleta, que nasceu em Porto Alegre e cresceu na Restinga, região periférica da capital gaúcha, foi advertido com um cartão amarelo pelo árbitro Cuadra Fernández, que relatou o ocorrido na súmula, como manda o protocolo em casos parecidos. Devido à atitude, Raphinha foi sancionado pela federação em 601 euros (R$ 3,3 mil). Já o Barcelona foi multado em 350 euros (R$ 1,9 mil).
Ele foi enquadrado no artigo 96 do Código Disciplinar espanhol e multado com o valor mínimo previsto na infração. "O jogador de futebol que, por ocasião de ter marcado um gol ou por qualquer outro motivo derivado das vicissitudes do jogo, levante a camisa e exiba qualquer tipo de publicidade, lema, legenda, siglas, anagramas ou desenhos, qualquer que seja o seu conteúdo ou a finalidade da ação, será sancionado, como autor de infração grave, com multa até 3.000 euros e repreensão, sendo esta registada pelo árbitro no relatório de arbitragem", diz o artigo.
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Felipe Carballo foi um dos jogadores do Grêmio atingido pelas enchentes no Rio Grande do Sul. O volante uruguaio relatou que ficou ilhado na casa do atacante Cristian Pavón e eles foram resgatados de barco.
Os dois atletas moram na cidade de Eldorado do Sul, uma das mais atingidas pela cheia do Guaíba ocasionada pelas chuvas que atingiu o estado. Em entrevista a Radio Sport 890, o volante contou detalhes sobre a tragédia e como conseguiu viajar para o Uruguai após o resgate.
"O que está acontecendo é catastrófico. Felizmente consegui vir para o Uruguai. A água mal entrou na minha casa, mas o bairro está todo alagado, ficamos sem luz, incomunicáveis. Consegui caminhar até a casa do Pavón, ficamos lá com o que tínhamos de comida. Foram duas noites até que um barco nos pegou [...]", disse ele. Confira o relato completo!