A ordem de entrada das delegações é definido pelo alfabeto do país sede; Brasil foi a 152ª a entrar no estádio
Nesta sexta-feira, 23, os brasileiros que acompanharam a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Tóquio com certeza ficaram sem entender a demora da delegação brasileira para desfilar.
Bruninho Rezende (35), Ketleyn Quadros (33) e mais dois dirigentes do Brasil entraram no estádio olímpico após 151 delegações desfilarem. A demora deu o que falar nas redes sociais e, rapidamente, se tornou um dos assuntos mais comentados no Twitter.
- Hashtag 'cadê o Brasil' bomba na web durante a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos
Diante de algumas dúvidas e comentários, a Caras Digital explica o que de fato aconteceu. A definição da ordem de entrada é de acordo com o alfabeto do país sede, nesse caso, o Japão. Lá, primeiro vem as vogais e só depois as consoantes, que segue uma ordem: k, g, s, z, t, d, n, h, b, p, m, y, r, w.
No entanto, essa ordem sofre algumas exceções, como, por exemplo, a entrada da Grécia, que é sempre a primeira a desfilar. O motivo? A Grécia da Antiguidade inventou os Jogos Olímpicos e, na era contemporânea, os primeiros jogos aconteceram lá.
Outra delegação que sofreu exceção foram os refugiados, que disputam pelo time “Comitê Olímpico Internacional”, e foram o segundo a desfilar. No final, como tradição, o país sede fecha o desfile.
Na manhã desta sexta-feira, 23, horário de Brasília, ocorreu a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos e o Brasil, como sempre, deu o que falar. A demora para entrar no estádio olímpico não tirou o brilho e animação de Bruninho Rezende (35), do vôlei, e da judoca Ketleyn Quadros (33), responsáveis por representar o país na abertura.