O julgamento do jogador de futebol Daniel Alves está chegando ao fim e ele presta seu depoimento hoje. Saiba qual pode ser a pena dele
O jogador de futebol Daniel Alves é julgado no Tribunal de Barcelona, na Espanha, pela acusação de ter cometido agressão sexual contra uma mulher no banheiro de uma boate em dezembro de 2022. A previsão é que o julgamento chegue ao fim nesta quarta-feira, 7, e a justiça dê a sentença para ele. O que acontece se ele for condenado?
O julgamento pode chegar ao fim nesta quarta-feira, mas isso não significa que a sentença já será anunciada. O Tribunal não tem um prazo definido para anunciar a pena dele. Com isso, o atleta continuará preso de forma preventiva até que a sentença seja definida. Vale destacar que a acusação pede que ele receba a pena de 12 anos de prisão, que é o máximo para este tipo de acusação. Enquanto isso, o Ministério Público pede a pena de 9 anos de detenção.
Apesar disso, a justiça pode ainda dar a sentença de 6 anos de cárcere porque ele já pagou uma indenização de 150 mil euros para a mulher que fez a acusação. Outro ponto é que Daniel ainda pode ter que cumprir outros 10 anos de liberdade vigiada depois de cumprir o período de detenção.
Caso Daniel Alves seja condenado como culpado, ele seguirá preso, mas pode entrar com recurso. Caso seja declarado inocente, ele já poderá ser solto e a acusação pode entrar com recurso.
A previsão é que Daniel Alves preste o seu depoimento nesta quarta-feira, 7, e traga uma nova versão para o que aconteceu naquela noite.
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Ao longo do ano em que ficou preso na Espanha, Daniel Alves já apresentou quatro versões para o que aconteceu naquela noite na boate. Em sua primeira versão, ele disse que não teve relação sexual com a mulher que o acusa e disse que não a conhecia. Na segunda versão, ele afirmou que estava no banheiro quando a mulher entrou, mas não teve contato com ela.
Na terceira versão, após ter sido preso, Daniel Alves afirmou que a relação sexual foi consensual e que eles fizeram sexo oral. Na quarta versão, ele disse que a relação foi consensual e teve penetração. Agora, a defesa dele deverá apresentar uma quinta versão, na qual ele vai dizer que estava embriagado e não teria plena consciência do que fez.