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"Não tenho muito pudor com o corpo", diz Maria Casadevall, a Patrícia de 'Amor à Vida'

A atriz contou que não vê beleza no nu completo e diz que não se intimida com cenas quentes em novela

CARAS Online Publicado em 26/08/2013, às 08h34 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20

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Maria Casadevall faz ensaio para a Playboy - Divulgação/Playboy
Maria Casadevall faz ensaio para a Playboy - Divulgação/Playboy

Intérprete da provocante Patrícia de Amor à Vida, a atriz Maria Casadevall contou para o site oficial da novela que não acha bonita a nudez por completo. A atriz também falou sobre a experiência de ser um novo símbolo sexual no Brasil. "Esse lado sensual da Patrícia, picante, acaba mexendo com o imaginário das pessoas".

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"Já tinha feito um espetáculo que tinha nu em cena, e isso nunca foi um tabu. Contanto que acredite na história, acredite que é realmente coerente com o que pede a personagem, eu faço e não tenho problema nenhum. Aliás, acho o corpo feminino uma das imagens e formas mais bonitas. Tem que ter mais volúpia ao corpo meio vestido e uma insinuação do que aquele clichê básico, do nu todo a mostra. Não vejo muita sensualidade e beleza nesse nu concreto", disse Maria.

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O frisson causado pelas cenas quentes dela ao lado de Caio Castro gerou convites para vários ensaios sensuais, mas nada que abale a tranquilidade da atriz. "Sempre fui criada com muita liberdade. Nunca tive muito tabu, muito pudor com o corpo. Acho que as cenas entre a Patrícia e o Michel acabam fazendo com que o meu corpo retome essa sensualidade, que ele recobre esse sentido e que eles fiquem mais aflorados. Consequentemente, é o que o grande público acaba filtrando, o que a mídia percebe. Por isso acabam surgindo esses convites", afirma.

Ela contou ainda que nunca teve problemas com seu corpo, descartando preocupações se está magra ou não.

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Em entrevista para a CARAS Online, Maria Casadevall negou que tenha um romance com Caio Castro, seu parceiro em cena, e que não tem maiores problemas nas cenas sem roupa. "Isso é uma mentira que foi deselegantemente plantada. Fiquei bem chateada com a maneira que falaram sobre isso. Se estão falando é porque as pessoas estão curiosas com os personagens, então, por esse lado, eu entendo. Mas não tenho nada com o Caio. Como toda e em qualquer cena, a equipe deu muito suporte, foi tudo tranquilo", disse na ocasião.

VEJA A ENTREVISTA NA ÍNTEGRA:

- Antes de tudo, como é ouvir o Caio Castro gritando ‘Sua safada!’ na janela da sua casa?
Ah... (risos). Eu nunca tive o Caio na minha janela para saber como é. A Patrícia com certeza deve ter achado incrível, ela o acha um homem muito charmoso. Mas eu nunca tive um homem gritando na minha janela, não.

- Você é muito diferente da Patrícia nos relacionamentos?
Sou bastante diferente no modo de reagir em algumas situações. Todo ser humano tem um substrato comum, mas eu e a Patrícia reagimos de maneiras diferentes.

- Além das pessoas na rua te chamarem de sortuda, o que suas amigas falam sobre suas cenas com o Caio?
É sempre muito recorrente essa história dela ser sortuda, o que é normal, porque o Caio é o frenesi das meninas, todo mundo brinca.

- E como é sua relação com o Caio?
Profissionalmente maravilhosa. A gente conseguiu construir uma parceria muito fértil, de troca mesmo, que é necessária. A gente tem total liberdade para experimentar, errar, fazer de novo, dar sugestões... Ele é generoso e espontâneo.

- Você é solteira convicta como a Patrícia ou namora?
Não acho que ela seja solteira convicta, acho que ela é uma apaixonada convicta. E eu estou 'enamorada' pela vida. Estou feliz.

- Teve alguma experiência parecida com a da Patrícia, de enrolar o parceiro?
Acho que eu evito pré-estabelecer qualquer coisa. Já passei por um relacionamento de cinco anos, já tive fases tranquilas, amizades coloridas, tudo depende da pessoa.

- Já foi traída como na ficção?
Que eu saiba não, mas acredito que sim.

- E você já traiu?
Se eu já traí?... Não.

- Ficou em dúvida na resposta?
É que acho muito relativo. Traição é uma palavra muito forte. Você estar com uma pessoa e sentir atração por outra, e que isso aconteça de maneira verdadeira, para mim não é trair. Trair é faltar com caráter.

- Você estreou em uma novela no horário nobre e de cara teve que fazer cenas mais quentes. Ficou com medo?
Pelo contrário, todo o processo foi muito legal. Fizemos uma viagem para Búzios toda voltada para a lua de mel, tanto a parte boa quanto a parte mais chocante, a da traição. A equipe me deixou à vontade, o Márcio [Garcia] também. Conversamos bastante sobre qual seria a ideia. A partir do momento em que estou em função da personagem, eu não me importo, eu confio muito na equipe.

- Antes da novela, você morou um ano na Austrália e cinco meses em Paris. O que fazia nesses países?
Fiquei vivendo experiências diversas. Fui para Austrália aprender o inglês e tomar distância das coisas que estava fazendo aqui e ver se era isso mesmo o que eu queria da vida. Fui conhecer outra cultura e conhecer outra Maria. Foi a primeira vez que cortei laços com o meu ambiente. Foi muito importante. Eu fui viver.

- O cabelo da Patrícia é algo bem marcante no visual dela. Você tinha esse corte antes?
O cabelo é uma história engraçada. Um dia eu cansei do cabelo comprido que eu usava. Fui ao salão de beleza e pedi para o meu cabeleireiro cortar. E falei para fazer um chanel. Cheguei em casa e achei que ainda estava muito quadrado. Coloquei um som, comecei a repicar dos lados e daí cortei a franja. A única diferença é que era uma franja muito mais curta do que é hoje. Mas no teste para Patrícia disseram que ia ser esse visual mesmo.

- Para encerrar, o que faria você perder a cabeça, como a Patrícia perdeu quando descobriu a traição?
Qualquer coisa ligada a uma injustiça muito grande. Injustiça me tira do sério no geral. Mas as minhas reações são sempre mais contidas. Eu reagiria de uma maneira mais silenciosa. Disse isso uma vez e é verdade: quanto maior a dor, maior o silêncio.