As escritoras Duca Rachid e Thelma Guedes, as mesmas do sucesso 'Cordel Encantado', voltam a escrever uma história de época na faixa das 18h na Globo
Thiago Azanha Publicado em 16/09/2013, às 17h58 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20
O primeiro capítulo de Joia Rara nesta segunda-feira, 16, se preocupou em mostrar as principais características dos personagens, ressaltando de forma clara quem são os bons e os malvados. Também frisou em diversos momentos a época em que se passam os primeiros capítulos: na década de 1930.
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As belas cenas iniciais, gravadas na Cordilheira do Himalaia, pareciam produção cinematográfica de Hollywood -- e não uma simples novela das 18h. Na sequência, outras cenas de um templo budista no Nepal, liderado por Ananda (Nelson Xavier), mostraram o lado mais religioso da trama. O figurino dos personagens também chamou a atenção pela riqueza dos detalhes.
De volta ao Rio de Janeiro, foi apresentado o núcleo da joalheria Hauser e as ruas da cidade no começo da década de 30. Um bonde, construído especialmente para compor o cenário da trama, chamou a atenção pela veracidade.
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Uma das cenas mais divertidas neste primeiro capítulo foi na conversa entre Franz (Bruno Gagliasso) e Ananda sobre futebol. Buda fala sobre a qualidade do futebol brasileiro, ainda na década de 30, e ressalta "o melhor jogador do mundo", Leônidas da Silva, o Diamante Negro. Ananda pergunta se ele jogaria a Copa do Mundo de 1934, na Itália. Franz fica surpreso com a pergunta, e depois promove uma partida entre os monges do templo no cenário paradisíaco.
Outro núcleo que ganhou um espaço no capítulo inicial foi o do cabaré, com uma performance musical impecável liderada por Lola (Letícia Spiller).
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Mesmo com o ritmo lento, apesar de diversos acontecimentos importantes com os protagonistas da história, a trama escrita por Duca Rachid e Thelma Guedes, as mesmas do sucesso Cordel Encantado, deve agradar o público com um elenco forte e uma história de época com diversas questões sociais e religiosas.
