'É uma catástrofe', afirma advogado sobre destino do dinheiro do falecido ator
Metade da fortuna de US$ 70 milhões (cerca de R$ 154 milhões) do ator James Gandolfini, falecido em junho aos 51 anos, será destinada ao pagamento de impostos ao governo dos EUA.
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O ator da Família Soprano destinou 80% de seu espólio para as irmãs e a filha recém-nascida, de apenas nove meses -- desse montante, 55% representa só as taxas de morte. Os 20% restantes irão diretamente para sua viúva, Deborah Lin.
"É um pesadelo do ponto de vista das taxas", disse a advogada William Zabel para o New York Daily News, acrescentando ainda que a divisão dos bens foi um "grande erro" e "um desastre".
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O pagamento dos impostos, no valor de US$ 30 milhões (cerca de R$ 66 milhões), deverá ser parcelado em nove meses.
Gandolfini não declarou seus bens em dinheiro, obrigando a família a vender diversas propriedades e outros itens para cobrir o rombo dos impostos. "Eles poderão prorrogar o pagamento da dívida, mas terão que pagar um pouco a mais devido aos juros", explicou a advogada.
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O único montante que não será taxado pelo governo refere-se o valor do seguro de morte do ator, avaliado em US$ 7 milhões (cerca de R$ 15 milhões), que deverá ser pago a Michael, filho de 13 anos de James.
Além disso, todos os royalties de imagem do ator em filmes no cinema e na TV deverão ser destinados às taxas de morte.
As irmãs e filhos do ator podem, por fim, renunciar a receber o valor integralmente, como forma de escapar das altas taxas, recebendo diversos pagamentos ao longo do tempo.
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