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Cinema / Me Too

Diretor de 'Bohemian Rhapsody' é acusado de abusar sexualmente de 4 adolescentes

Bryan Singer foi denunciado em reportagem por seduzir meninos de 14 a 17 anos

CARAS Digital Publicado em 23/01/2019, às 20h03 - Atualizado em 24/01/2019, às 10h46

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Bryan Singer - Reprodução / Instagram
Bryan Singer - Reprodução / Instagram

Bryan Singer, diretor de Bohemian Rhapsody, cinebiografia da banda Queen e Freddie Mercury, recebeu quatro novas denúncias de abuso sexual nesta quarta-feira, 23.

A revista The Atlantic divulgou em seu website uma superinvestigação desenvolvida ao longo de um ano. O resultado traz depoimentos de vítimas de estupro, abuso, violação e intimidação sexual do diretor. 

Depois de ouvir mais de 50 fontes, os suspeitos ouvidos relataram em detalhes o ocorrido com eles. Hoje, as vítimas são adultas, mas, na época dos abusos, eram todas adolescentes entre 14 e 17 anos de idade. 

O único que revelou o nome real foi Victor Valdonivos. Ele foi um dos figurantes em O Aprendiz, filme de 1998 de Singer. Ele acusou o cineasta de tocar em seus órgãos sexuais. 

As outras três vítimas não se identificaram. Um garoto de 15 anos à epoca afirma ter tido relações sexuais com o diretor. Outro menino, de "17 ou 18 anos na época", diz que foi forçado a fazer sexo oral em Singer. Um terceiro afirmou que manteve um relacionamento com ele quando tinha 17 anos. 

O diretor afirma que tudo não passa de pessoas tentando derrubá-lo após seu sucesso em Bohemian Rhapsody. “É triste que a The Atlantic se rebaixe a esse baixo padrão de integridade jornalística. Mais uma vez, sou forçado a reiterar que essa história retoma as afirmações de ações judiciais falsas, executadas por um elenco de pessoas de má reputação, dispostas a mentir por dinheiro ou atenção. E não é surpresa que, com Bohemian Rhapsody sendo um sucesso premiado, essa peça homofóbica foi convenientemente planejada para tirar proveito de seu sucesso”, pronunciou Andrew Bettler, advogado de Singer.

Porém, ele nunca chegou a terminar o trabalho. A Fox o demitiu antes do fim das filmagens, contratando Dexter Fletcher para o substituir. O longa foi indicado, nesta terça-feira, 22, a cinco categorias no Oscar 2019.

O cineasta já havia sido acusado e processado por estupro em 2017 pelo adolescente César Sánchez-Guzmán, que tinha 17 anos na época dos abusos.