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De 'Caça-Fantasmas' a 'Homem-Aranha': Hollywood vai apostar em filmes sobre mulheres

Estúdios de cinema querem filmes liderados por personagens femininos e versões de Os Caça-Fantasmas e Os Mercenários com mulheres

CARA Digital Publicado em 06/08/2014, às 15h28 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20

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Shailene Woodley, de 'A Culpa é das Estrelas', Scarlett Johansson, de 'Lucy', e Kristen Wiig, de 'Missão Madrinha de Casamento' - Divulgação
Shailene Woodley, de 'A Culpa é das Estrelas', Scarlett Johansson, de 'Lucy', e Kristen Wiig, de 'Missão Madrinha de Casamento' - Divulgação

Foi dada a largada para a temporada das mulheres no cinema. Os estúdios de Hollywood encomendaram vários filmes liderados por personagens do sexo feminino para os próximos anos. A decisão, segundo a The Hollywood Reporter, veio depois que perceberam o sucesso que filmes como Jogos Vorazes e Frozen, ambos com protagonistas mulheres, conquistaram. 

A Sony encomendou uma versão com mulheres de Os Caça-Fantasmas 3 para o diretor Paul Fieg, responsável pelo sucesso da comédia Missão Madrinha da Casamento, protagonizada e roteirizada por Kristen Wiig. O estúdio também anunciou que pretende lançar um filme em 2017 sobre uma super-heroína no universo do Homem-Aranha

A Marvel Studios lançou Guardiões da Galáxia na semana passada e descobriu que 44% do público que foi ao cinema era de mulheres. O estúdio planeja finalmente criar um filme sobre a Viúva Negra, que seria estrelado por Scarlett Johansson. Por falar em Scarlett, ela é protagonista de Lucy, que arrecadou US$ 43,9 milhões na estreia apenas nos Estados Unidos. 

O produtor Avi Lerner também vai entrar na onda. Ele disse que quer filmar uma versão de Os Mercenários só com mulheres e afirmou que Sylvester Stallone pediu para Sigourney Weaver ser a protagonista. 

Outros filmes que inspiraram os estúdios a seguirem por este caminho são Maleficente, com Angelina Jolie, que arrecadou US$ 727,5 milhões no mercado global, e A Culpa é das Estrelas, com Shailene Woodley, que somou US$ 263 milhões mundialmente. 

"Costumava ser algo que as pessoas olhavam como títulos que fizeram sucesso individualmente, como se fossem exceções à regra. Mas não acho que podemos mais pensar deste jeito", afirmou Hannah Minghella, presidente de proução da Columbia.