Vencedora do reality está sendo investigada por intolerância religiosa
Na tarde desta segunda-feira, 15, três dias após ter vencido o Big Brother Brasil 2019, Paula Von Sperling compareceu na Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância, no Rio de Janeiro. No local, a loira depôs sobre a acusação que estaria respondendo de ter proferido algumas palavras com cunho negativo sobre a religião de um dos participantes.
Sua chegada no local não chamou muito atenção, justamente por ter sido bem discreta. Após quase duas horas de depoimento, final da tarde, a mineira deixou o local acompanhada de sua irmã Mônica. Vale ressaltar que as duas são bacharéis em Direito e possuem um escritório de advocacia.
Sem dar entrevistas, ela ainda saiu pelas portas dos fundos do Decardi e ainda cobriu as janelas do carro, a fim de manter uma certa privacidade. Dentro do confinamento, que a rendeu o prêmio final de R$1,5 milhão, Paula acabou sendo investigada por algumas posturas dentro da casa mais vigiada do Brasil.
Segundo o delegado titular, Gilbert Stivanello, a fala dela no reality show tratas-se de injúria ao preconceito alusivo à religião. "Farei o relatório conclusivo, encaminho à Justiça e o Ministério Público vai avaliar se denuncia ou arquiva", disse ele aos jornalistas que aguardavam em frente a delegacia, segundo o portal UOL.
Tudo aconteceu devido a expressão dela ao dizer que teria medo de algumas coisas que Rodrigo falava sobre sua religião de matriz africana. Ainda no assunto, o delegado disse que caso a acusação siga a diante, ela poderá pegar até três anos de pena, como previsto pela legislação.
Até então, Paula não se pronunciou sobre o ocorrido.