Jovem percussionista contou que sempre teve que lidar com muitos questionamentos
CARAS Digital Publicado em 31/03/2019, às 18h02 - Atualizado às 18h04
A tarde deste domingo, 30, foi de muito descanso no Big Brother Brasil. Apreensivos com a formação de mais um paredão, os Brothers aproveitaram para descansar e repor as energias para os instantes de tensão que passarão durante esta noite. Colocando o papo em dia, Gabriela fez uma revelação bem tocante sobre sua vida pessoal.
A jovem percussionista contou para Hariany, Rízia e Rodrigo que é adotada. Logo, os confinados da décima nona edição começaram a dissertar sobre o tema e dar suas opiniões sobre assuntos relacionados à adoção. Neste instante, a morena contou que teve que passar por muitas adversidades durante toda sua vida, justamente pela quantidade de questionamentos que surgem internamente e por parte das pessoas.
"Quando a minha mãe apresentava eu e minha irmã como filhas, perguntavam: 'como assim?'. Hoje, minha mãe responde: 'essa é filha que eu escolhi e essa é a filha que eu pari'", revelou a paulista, que sempre sofreu muito com o julgamento das pessoas, que não ficavam inconformadas pelo fato dela ser negra e sua irmã branca.
Além das dificuldades que ela encontrou, Gabriela disse que a mãe também teve que ter a cabeça muito no lugar para lidar com as situações as quais ela era imposta. Para ela, a mulher teve que a oferecer o dobro do amor que já oferecia, para que as adversidades fossem anuladas e ela entendesse que realmente teria alguém que a ama por perto.
"Também acho. Minha mãe criou a gente como leoa, ela teve que ser assim. Senão, ela não iria aguentar. Minha mãe teve que me dar o dobro de amor para eu entender que eu era amada", pontuou ela.
Por fim, surpresos, os participantes do reality show global ressaltaram a importância que o assunto tem na sociedade e o quanto ele deve ser explorado e abordado, a fim de colocar um ponto final em julgamentos e preconceitos que as pessoas adotas encontram em certos estágios da vida.
"Eu acho que nesse momento é importante falar sobre a conscientização da adoção. Mas, um dia, eu espero que filho seja apenas filho, sem essa distinção", desabafou Rodrigo.
