Em entrevista à CARAS Brasil, a dermatologista Luciana Maluf fala sobre os riscos de usar de protetor solar vencido e revela reações
Publicado em 30/07/2024, às 15h35
O protetor solar é um dos produtos indispensáveis quando o assunto é cuidados com a pele. Cada vez mais popular, ele ainda segue causando grandes dúvidas nos usuários, que muitas vezes acabam utilizando com prazo de validade, o que conta com grandes riscos. Em entrevista à CARAS Brasil, a dermatologista Luciana Maluf, explica que a validade é crucial para o produtor ter eficácia e segurança.
"Protetor solar vencido pode sim causar diversas reações alérgicas na pele e dermatites de contato como bolhas, coceiras, inchaço, vermelhidão, bem como e se alastrar pela região e não somente ficar onde foi aplicado", inicia.
"Existem também os componentes do produtos, como os conservantes, adjuvantes e outras substâncias que ajudam a manter o tempo de validade e que, passada a data, podem sofrer reações químicas que diminuem os efeitos do protetor. Portanto, o ideal é não usar protetor solar vencido", completa.
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A especialista segue explicando que, com o tempo, os ingredientes ativos presentes no protetor solar podem sofrer alterações químicas. Sendo assim, é importante que para garantir que o protetor solar mantenha sua eficácia até a data de validade, é importante armazená-lo corretamente. "Uma dica que eu deixo é, se não achar a data de validade na embalagem do produto, lembre em que ano você comprou, porque, em geral, ele estará com utilidade entre 2 a 3 anos. E sempre armazená-los em local fresco e escuro", diz.
Vale destacar que o uso de protetor solar tem aumentado gradativamente com o passar dos anos, seguindo uma tendência do mercado. Mas independentemente da estação, a proteção solar deve ser uma prática diária. A especialista alerta que a saúde da pele não deve ser comprometida pelo uso de produtos vencidos, que podem trazer mais malefícios do que benefícios.