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Bem-estar e Saúde / recém-nascido

Internação do filho de Viih Tube: Pediatra analisa como é a recuperação de recém-nascido

Após o filho caçula de Viih Tube e Eliezer ser internado com apenas 15 dias de vida, pediatra conta como é a recuperação de um recém-nascido após cirurgia

Viih Tube e Ravi - Foto: Reprodução / Instagram
Viih Tube e Ravi - Foto: Reprodução / Instagram

Na última quarta-feira, 27, a assessoria de Viih Tube informou que Ravi, o caçula da influenciadora com Eliezer, está internado na UTI infantil do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, após passar por uma cirurgia. Embora o casal tenha optado por não divulgar detalhes da saúde do pequeno, a pediatra Daniela Piotto detalhou como pode ser a recuperação do pequeno nos próximos dias.

Em entrevista à Contigo!, a médica explicou que realizar cirurgias em recém-nascidos sempre envolve riscos, especialmente no caso de Ravi, que tem apenas duas semanas de vida. Ela ressaltou que a gravidade do procedimento pode ser influenciada por fatores como peso, estado nutricional, problemas respiratórios, infecções associadas e prematuridade do bebê.

"Além dos fatores que envolvem os recém-nascidos, como hipotermia e hipoglicemia, fatores associados a anestesia, sistema imunológico ainda imaturo do recém-nascido, e maior risco de infecções. Mas, geralmente, esses riscos podem ser minimizados se a cirurgia for realizada em um hospital com unidade de terapia intensiva neonatal (UTIN) e com uma equipe multidisciplinar especializada (cirurgião pediátrico, anestesista pediátrico, neonatologista), como no caso do bebê dela", explicou Daniela.

Segundo a pediatra, o processo pós-cirúrgico se torna mais sensível por se tratar de um bebê muito pequeno, mas também é preciso considerar o tipo de cirurgia. "A recuperação de uma cirurgia em recém-nascidos pode ser mais delicada e desafiadora em comparação a crianças maiores ou adultos, devido à imaturidade dos órgãos e sistemas do bebê. Sistema imunológico, pulmonar, cardiológico ainda estão ajustando as funções, e ainda não estão completamente preparados para recuperação de um stress cirúrgico. No entanto, com cuidados especializados e em um ambiente apropriado, muitos recém-nascidos têm uma boa recuperação", disse ela.

"Também tem a regulação da temperatura corporal, e geralmente eles têm maior sensibilidade à dor, então a questão do controle da dor também tem que ser importante em relação à anestesia.
Em relação ao risco de infecções também é maior, por conta do sistema imunológico que está imaturo. Por isso falamos da importância do contato com a mãe, pois o pós-operatório também tem que ter a presença da mãe no sentido de ter o contato pele a pele, que tudo isso está envolvido na melhor recuperação do bebê", detalhou a profissional.

Vale lembrar que, no dia do nascimento de Ravi, os médicos perceberam um desconforto respiratório no bebê, o que, segundo Piotto, é algo comum em recém-nascidos. No entanto, ela destacou que é fundamental que a equipe médica fique atenta para monitorar qualquer evolução que possa indicar uma condição respiratória mais grave.

"Como se fosse uma adaptação do recém-nascido que sai do momento intra útero para o meio externo. Porém, pode sim evoluir pra algum sinal de gravidade, principalmente se for prematuro, se tiver alguma infecção associada, alguma cardiopatia congênita, ou alguma anomalia, ou uma hernia diafragmática, ou seja, alguma condição que, durante aqueles primeiros 15, 20 dias, possa complicar, e evoluir pra esse desconforto ou alguma piora significativa", ressaltou Daniela Piotto.

Desabafo de Eliezer

Com apenas 15 dias de vida, o bebê Ravi, filho de Viih Tube e Eliezer, precisou ser internado para cuidar da saúde. Na tarde desta quinta-feira, 28, o influenciador usou as redes sociais para desabafar e contou que sua filha mais velha, Lua, de 1 ano, o surpreendeu ao perguntar pelo irmão.

Nos stories do Instagram, ele relatou: "Ontem, eu estava com a Lua à noite, fazendo-a dormir, e ela foi até a porta do quarto e pediu para abrir. Aí, eu falei que era hora de dormir, e ela começou a falar 'mão, mão'. Então, fui dar a mão para ela, porque ela costuma dizer 'mão' para que peguemos na mão dela e a levemos até onde quer ir".

E complementou: "Geralmente, é assim. E eu dando a mão para ela, mas ela começou a tirar a mão e ficou irritada. Falei: 'Não é possível' Ela, na verdade, estava falando 'irmão'. Eu perguntei: 'Irmão? Quer ver o neném?' E ela respondeu: 'É.'", desabafou. Na legenda, concluiu: "Eles entendem e sentem tudo". Veja o vídeo.