Em entrevista à CARAS Brasil, o cirurgião plástico Fernando Lamana explica como funcionam os tratamentos que melhoram a qualidade da pele a longo prazo
Com o avanço da tecnologia, a área da estética tem se beneficiado de procedimentos cada vez mais modernos e eficazes. O Argoplasma e o Renuvion são exemplos das inovações que têm revolucionado o mercado. Eles surgem como uma solução eficiente para o tratamento da flacidez da pele de qualquer parte do corpo. Em entrevista à CARAS Brasil, o cirurgião plástico Fernando Lamana diz que os métodos se destacam por sua capacidade de estimular a produção de colágeno, promovendo a retração imediata da pele, melhorando a qualidade a longo prazo.
“O objetivo de ambos é promover a retração da pele flácida das diversas regiões, mudando a conformação das fibras e aumentando a sua rigidez. O Renuvion consiste em um jato de plasma de Hélio, e o ArgoPlasma, um jato de plasma de Argônio. A diferença básica está no gás utilizado para promover esse aquecimento da pele”, ressalta.
Esses equipamentos médicos também podem ser empregados para melhorar a performance cirúrgica. Na Lipoaspiração, por exemplo, eles agem em conjunto, uma vez que a Lipo remove gordura localizada, definindo os músculos, enquanto os procedimentos tratam a flacidez da pele. Esta combinação permite aprimorar os contornos corporais, oferecendo um resultado mais harmonioso.
“As inovações tecnológicas utilizadas na cirurgia plástica oferecem melhoria na firmeza, tempo de recuperação mínimo, redução da flacidez e resultados naturais. Os procedimentos são indicados para os pacientes que sofrem com flacidez e não conseguem alcançar os resultados almejados com atividades físicas”, informa Lamana.
De acordo com o cirurgião, o Argoplasma e o Renuvion são realizados obrigatoriamente dentro do bloco cirúrgico. “Essas tecnologias liberam calor em altas temperaturas em camadas profundas da pele. O paciente deve estar sedado sob anestesia geral, ou peridural com sedação”, salienta. “O repouso ocorre nos dez primeiros dias, onde as camadas profundas da pele se recuperam da cirurgia”, emenda o médico.
Segundo Lamana , após dez dias, o paciente está novamente habilitado para suas atividades diárias: “O retorno a prática de atividade físicas ocorre com um mês de cirurgia. No pós operatório, é necessário usar cintas e talas ou espumas, bem como é importante o uso de anticoagulantes. Os curativos normalmente são muito pequenos, já que os orifícios para a passagem do aparelho são de dimensões inferiores a 1 cm”.
As opções de procedimentos estéticos que substituem ou auxiliam as cirurgias plásticas têm avançado ao longo dos anos. São inúmeras técnicas que entregam resultados eficazes e naturais e que favorecem tanto ao médico quanto ao paciente.
“As novas tecnologias contribuem para que os processos se tornem cada vez mais seguros e com melhores resultados. Essas inovações permitem também que as pessoas que possuem algum tipo de restrição cirúrgica, possam ter uma segunda opção com resultados equivalentes”, finaliza.
Fernando Lamana - Cirurgião plástico, especialista em mama e contorno corporal; Médico formado pela Universidade Federal de Minas Gerais, com residência em Cirurgia Geral e cirurgia plástica; Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e membro do corpo clínico do Hospital Stetikos em Belo Horizonte. CRM 71.636 / RQE 62555.