A cantora revelou que as manchas no rosto surgiram após dar à luz ao pequeno Arthur
Kelly Key revelou aos fãs que após dar à luz ao terceiro filho, Arthur, a cantora acabou ficando com manchas na testa e na bochechas - resultado conhecido como melasma.
"O meu melasma surgiu depois da gestação do meu terceiro filho, Arthur, em áreas bem grandes no rosto. Isso causa uma certa insegurança porque o pós gestação já é um momento delicado e a gente fica achando que essas manchas não vão sair, que são permanentes. Com o tratamento fui ficando muito satisfeita porque durante muitos meses eu não conseguia sair com o rosto limpo, lavado por exemplo e tinha sempre que ficar usando base porque eram manchas muito marcadas no rosto", disse.
Com o tratamento adequado, ela confessou que as manchas estão sumindo aos poucos. "Agora eu tenho ficado bem satisfeita com os resultados e eles também dependem de mim porque tenho que me comprometer junto com a minha médica com protocolo de casa, filtro solar, cremes e ácidos. As manchas hoje são quase imperceptíveis. Eu já sei que é um tratamento que vou ter que fazer ao longo da minha vida porque ele pode vir a aparecer novamente se eu não der continuidade", concluiu.
A dermatologista de Kelly, Dra. Bárbara Gomes, explica que a doença envolve várias causas e fatores inflamatórios, oxidativos. "Ela tem uma predisposição genética, hormonal, exposição solar à irradiação infravermelha e ultravioleta como os grandes fatores desencadeantes. Então, por ser uma doença completa e multifatorial o tratamento não tem como ser simples. Envolve o protocolo domiciliar: protetor solar, antioxidantes, ácidos e protetores via orais. No consultório fazemos intervenções que variam desde o peeling químico, microagulhamento, luz intensa pulsada e o drug delivery de substâncias clareadoras, para que juntos todos esses protocolos possam levar à melhora da lesão".
Por ser uma doença crônica, o melasma não tem cura, mas pode ser controlado. "O paciente que tem um cuidado diário e um comprometimento anual pode chegar a ter quase 100% da melhora da lesão. Agora qualquer exposição solar mínima ou ao calor, dependendo até da ocupação de trabalho do paciente, pode reativar a lesão".