O leite materno deve ser o único alimento do bebê até os seis meses de vida. A partir dessa idade, a mãe define se continua a dar de mamar. Veja a opinião e as dicas de uma pediatra
A amamentação aproxima mãe e filho e pode ajudar no desenvolvimento emocional da criança, além de fazer muito bem à saúde. O Ministério da Saúde recomenda que, até os seis meses de vida, o leite materno seja o único alimento do bebê. Mas, como ele nutre, hidrata e fortalece o sistema imunológico, pode ser oferecido por mais tempo.
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“O leite materno se modifica para atender às necessidades do bebê e, se houver estímulo, a mãe continua a produzir leite independentemente da idade”, afirma Sandi Sato, pediatra do Hospital Alvorada de Brasília. Mas, quando a criança tem mais de seis meses de vida, precisa ter outros alimentos incluídos à dieta. “O leite é ótimo e faz bem à saúde em qualquer idade. Mas, nesse caso, não supre totalmente as necessidades nutricionais”, avalia a pediatra.
Fato é que, quanto maior o tempo de aleitamento materno, melhor será o sistema imunológico da criança. É importante ressaltar, no entanto, que praticamente não existem diferenças no organismo de um bebê que foi amamentado até os seis meses e outro que recebeu o leite até completar dois anos, por exemplo. Portanto, quando termina o período recomendado pelos médicos, a mãe define a hora de parar. “A mulher pode amamentar até quando achar que deve. Não faz mal nenhum à saúde da criança, pelo contrário. Mas pode ser que, em algum momento, a situação fique desconfortável”, diz Sandi.
A amamentação tem que ser prazerosa para a mãe e para o bebê. “Existe preconceito, mas o importante é que a mulher se sinta bem”, afirma a pediatra. No momento de parar, a mãe pode pedir auxílio ao médico, que orienta qual a melhor forma de fazer o desmame.
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