A amônia, presente em tinturas e tonalizantes, e o tioglicolato de amônio, encontrado nas fórmulas de alisamento e permanente, podem fazer mal ao feto. Portanto, durante a gravidez, é preciso evitar pintar ou alisar cabelo. Confira!
CARAS Online Publicado em 25/06/2013, às 08h32 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20
A gravidez exige que a futura mamãe deixe de lado atividades comuns na rotina feminina, como usar química no cabelo, por exemplo. Não existe uma pesquisa que comprove a segurança do uso de tinturas e outras substâncias químicas durante a gestação. “Os três primeiros meses exigem prudência porque é o período de formação embrionária”, afirma Lúcia Hime, ginecologista e obstetra.
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Adeptas das técnicas de alisamento ou permanente também precisam evitar tais procedimentos. Substâncias químicas como o tioglicolato, usado na aplicação destas técnicas, é tóxica e volátil (que pode reduzir-se a gás ou vapor) e, se aspirado pela mãe, pode chegar ao feto e fazer mal. “Se for muito necessário se submeter ao procedimento, é menos pior fazer no final da gestação, por volta de 36ª semana”, diz Lúcia Hime. É importante consultar um médico para esclarecer dúvidas e pedir orientações.
Tinturas, tonalizantes e descolorantes, por sua vez, podem ser aplicados a partir do terceiro mês de gravidez, desde que não contenham amônia (substância do amoníaco, incolor e de odor intenso). “A amônia é considerada tóxica. Se o amoníaco for inalado, pode provocar alterações no bebê”, explica a obstetra.
A alternativa para cuidar do cabelo, portanto, é apostar em hidratações, que deixam os fios macios e brilhantes. “Em geral, não há problema. A hidratação pode ser feita durante todo o período da gravidez”, diz Lúcia. Mesmo assim, vale a pena ler a composição do produto e conversar com um médico que possa liberar o procedimento.
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